volta no mundo
Não gostaria de dizer dessa forma, contraí toda minha face para isso. Eu te amo! Palavras bobas, ditas ao vento, que fez soprar para os belos campos verdejantes. Vejo as lagrimas em seus olhos, expressam dor e medo. As belas árvores, floridas como o arco-íris balançam para ouvir nossa conversa. Meus olhos esquivam, sentem vergonha do caos que se formou. Em minha consciência, meus preconceitos, minhas Duvidas. As sobrancelhas se enrugam. Não entendo mais nada!
A falta presente nunca cessa, como um goteira na tortura chinesa, mal posso enxergar dois passos a minha frente. Os colares postos para mim não servem mais, a imensidão do oceano me interessa bem mais. Parece que hoje estamos todos feliz e contentes, vivendo como se o amanhã estivesse garantido. Assim com dois e dois são quatro.
A manhã precede a noite, e me traz de volta a alegria, contente com as possibilidades infinitas. Contudo, o cotidiano parece carecer de qualquer espírito livre, nos sugando a vida. E é por isso que ela me fala!
A boca treme, as palavras são balbuciadas, são secretas, segredos escondidos. Parece não ser fácil, na verdade, parece ser uma tarefa inexeqüível, desproporcional. Seria tão difícil acordar dias após dias e viver como vivem os animais? Às vezes, até a coisa mais séria parece ser banal em meio a constatação da vida. Que somos pobres coisas sem qualquer manual de instruções!
As idéias brilhantes se foram, temos apenas o eco do espírito elevado de grandes mentes, o dissabor de se saber ínfimo, desprezível. O sublime é apenas uma lenda da qual sentimos apenas o leve odor. Começa a duvidar de tudo, até seu respiração lhe parece forçada. Pergunto sinceramente: Onde estamos?