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Arrastado, crispado, o corpo se contorce de forma vagarosa e peçonhenta. Os olhos, estranhamente, se ajuntam; pois sobrancelha se fecha, e o epicentro é formado. Não! Não espero nenhuma comoção da sua parte. Sou sublime artista. Não o faço pela ovação, as rosas falsas jogadas de lado, o viril estrondar de uma platéia satisfeita, seus deleites foram agradavelmente servidos. Faço pelo vício. Um milésimo de segundo lá, é o alcano. E o medo que me bate, do meu talento não ser o suficiente. Paro, diante da cena, de tão aterrorizante que é, sinto uma punção, vinda do âmago. Tudo se dá célere, como todo prazer; tem que ser meticulosamente ministrado aos seus fies. Medo, é tudo o que sinto por ela. Medo bom. Ator ou não?