O DENTE DO VAMPIRO.

 

Havia nesses pequenos compartimentos os documentos pessoais, as fotografias que identificavam o proprietário original dessa carteira, junto o nº do telefone de um amigo de peladas, jogavam bola junto nos finais de semanas. Quando Péricles escarafunchou bem a fundo percebeu, mais duas fotografias de rostos variados,   mas algo deixou esse policial intrigado, um pedacinho de toalhinha descartável envolvendo um dente era a presa de um ser humano que havia quebrada bem rente com o osso que sustenta essa dentição, caso o dono desse dente não fora implantado outro no lugar, ele ainda estaria com o aspecto banguela. Dês de uma semana o pessoal da polícia estavam investigando um caso sinistro que vinha se repetindo já a alguns meses, as vítimas ao serem atacadas sofriam com uma mordedura na altura das orelhas.

 

- Alô, o senhor pode me informar com quem estou falando? Perguntou senhor Péricles exigindo uma resposta.

 

-Sim... posso sim, pode perguntar. Respondeu senhor Carlão do outro lado da linha, por favor seja breve, estou em um momento muito impróprio.

 

- Impróprio, impróprio por que? invocou Péricles a fim de obter mais informações.

 

- Estou velando meu irmão, ele foi vítima do monstro que ataca as pessoas, mordem e mata. Disse Carlão explicando os mínimos detalhes.

 

Péricles, disse em poucos conversa - estou indo aí.

 

Ficou confirmado que antes do irmão de Carlão, nessa noite, houve três vítimas, conforme constatou o policial na morte do irmão de Carlão, houve um embate a vítima relutou para não morrer, pelo que se percebe a vítima se salvou, mas com as marcas no pescoço, mas porém faltava a marca dessa presa foi o rapaz que se salvou que desferiu um objeto de ferro na boca do mostro quebrando um dente frontal, mesmo assim esse monstro ainda mordeu essa vítima deixando as marcas desse crime de vampiresco.

 

Chegando no velório ficou constatado, no sorriso do defunto faltava uma presa,  o dente que fora quebrado desse vampiro era mesmo do irmão de Carlão - O mostro era mesmo o irmão de Carlão

 

Péricles investigando uma das vítimas, a que se salvou da morte assim foi recolhido esse depoimento... 

 

- ... foi assim, consegui matar o mostro que estava fazendo vítimas, o dente dele ficou caído no chão, mas ele antes de morrer conseguiu me morder, levou uma perfuração grande de meu punhal no momento que estava bem próximo de mim, recolhi e envolvi em uma toalhinha descartável para entregar para a polícia a fim de desvendar os casos desses abusos com mais rapidez, mas naquela correria perdi minha carteira nesse trajeto até minha casa.

- Não se preocupe, sua carteira eu achei e o dente do vampiro ainda está aqui guardado.

 

Aí tudo ficou esclarecido, o Monstro era mesmo o irmão de Carlão.