VENTOS QUE LEVAM, mas, quanto ao resto varrem (amigo recantista Leandro Ferreira Braga, desde já me desculpe)
Braga cujo nome era Leandro, talvez fosse na verdade praga, só que a fala não avançava como que tivesse sido rogada. A tudo media, comprimia, disfarçava e descartava.
Era como um vento que refrescava, destruía e assim quando vindo, da face do bom senso reflexões varria. Chegava misturava sensações, emoções, reações. Levava pro limbo do infinito, a definição de ser, como ser ou não ser e, desprezar.
Vir e varrer, rompendo Estações, desafiando São Pedro, que desacreditado, as chaves jogou fora. Calor, flor, folha seca e frio...o mundo ficou desbotado e misturado. O ar que resta é poeira, que como duna muda de lugar.
Sendo praga, em banda larga, incitando o wi-fi de reconhecimento, some sob um manto de I.A. e, invocando uma autora louca, vira pra si, fraterna desgraça.
* Caro escritor Leandro Ferreira Braga, aqui é um personagem. Obrigada por não me esganar por isso.