Marcas de batom no banheiro
Numa escola pública estava ocorrendo uma situação inusitada: meninas de 12 a 15 anos que usavam batom, todos os dias beijavam o espelho do banheiro para remover o excesso dos lábios.
O diretor andava bastante aborrecido, porque o zelador tinha um trabalho enorme para limpar o espelho ao final do dia. E, como sempre, na tarde seguinte, lá estavam novamente as mesmas marcas de batom...
Um dia o diretor juntou boa parte dessas meninas no banheiro e explicou pacientemente que era muito complicado limpar o espelho com todas aquelas marcas que elas faziam. Fez uma palestra de quase uma hora. De nada adiantou. No dia seguinte as marcas de batom reapareceram.
No outro dia, o diretor juntou o bando de meninas teimosas no banheiro, dessa vez na companhia do zelador, e pediu que ele fizesse uma demonstração da dificuldade que era limpar o espelho com todas aquelas manchas.
O zelador imediatamente pegou um pano, molhou no vaso sanitário e passou no espelho. Nunca mais apareceram marcas de batom no espelho!
Moral da história:
Há professores e há educadores... Comunicar é sempre um desafio! Às vezes, precisamos usar métodos diferentes para alcançar certo resultados. Sabe por quê?
Porque a bondade que nunca repreende não é bondade:
é passividade.
Porque a paciência que nunca se esgota não é paciência:
é subserviência.
Porque a serenidade que nunca se desmancha não é serenidade: é indiferença.
Porque a tolerância que nunca replica não é tolerância:
é imbecilidade.