Marcas de batom no banheiro

Numa escola pública estava ocorrendo uma situação inusitada: meninas de 12 a 15 anos que usavam batom, todos os dias beijavam o espelho do banheiro para remover o excesso dos lábios.

O diretor andava bastante aborrecido, porque o zelador tinha um trabalho enorme para limpar o espelho ao final do dia. E, como sempre, na tarde seguinte, lá estavam novamente as mesmas marcas de batom...

Um dia o diretor juntou boa parte dessas meninas no banheiro e explicou pacientemente que era muito complicado limpar o espelho com todas aquelas marcas que elas faziam. Fez uma palestra de quase uma hora. De nada adiantou. No dia seguinte as marcas de batom reapareceram.

No outro dia, o diretor juntou o bando de meninas teimosas no banheiro, dessa vez na companhia do zelador, e pediu que ele fizesse uma demonstração da dificuldade que era limpar o espelho com todas aquelas manchas.

O zelador imediatamente pegou um pano, molhou no vaso sanitário e passou no espelho. Nunca mais apareceram marcas de batom no espelho!

Moral da história:

Há professores e há educadores... Comunicar é sempre um desafio! Às vezes, precisamos usar métodos diferentes para alcançar certo resultados. Sabe por quê?

Porque a bondade que nunca repreende não é bondade:

é passividade.

Porque a paciência que nunca se esgota não é paciência:

é subserviência.

Porque a serenidade que nunca se desmancha não é serenidade: é indiferença.

Porque a tolerância que nunca replica não é tolerância:

é imbecilidade.

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Enviado por Paulo Seixas em 20/06/2015
Reeditado em 04/12/2017
Código do texto: T5283715
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