Contos Iluminados.
 
Grupo Luz.
 
Capítulo 18- Ir ao Encontro de Nossa Alma.

 

Como vocês puderam ver no capítulo anterior, queridos leitores, os Irmãos da Luz estão sempre ao nosso lado e se fizermos as perguntas com sinceridade e com a verdadeira intenção de aprender, as respostas virão infalivelmente.
 
Todos nós podemos perguntar, não só perguntar às outras pessoas que julgamos mais sábias do que nós, aos professores, aos livros; devemos aprender a perguntar à nossa sabedoria interna, ao nosso Eu Superior, abrir os nossos ouvidos psíquicos e confiar nas respostas.
 
Se as respostas não puderem vir internamente, como é o meu caso, há algumas que vêm externamente, através de pessoas, livros e cursos.

Nesse caso sentimos uma intuição para fazer determinado curso, ou nos cai nas mãos aquele determinado  livro, onde encontraremos uma ou várias respostas.
 
É importante sempre desenvolver o nosso sentir, a sensação que nos avisa, nos diz sim ou não, nos empurra ou nos segura.
 
Aprender a entrar em contato com nossas intuições e sensações é um treino diário e constante, que deve ser feito através da atenção.
 
Normalmente somos treinados, desde crianças, a dar atenção ao mundo, às pessoas, aos fatos e acontecimentos à nossa volta.
 
Só percebemos a nós mesmos pelo reflexo, quer dizer, pelo que as pessoas dizem sobre nós ou pelo nosso reflexo no espelho.
 
Não somos ensinados, em nossa cultura, em nossa educação, a nos sentirmos por dentro de nós mesmos, diretamente, sem intermediários nem reflexos.
 
É por isso que esse treino tem que ser feito: voltar nossa atenção para nós mesmos, perceber o que sentimos e como nos sentimos em cada situação, em cada momento de nossa vida.
 
No início é difícil, porque a nossa mente interfere, vêm os pensamentos contrários; a mente tem medo de perder o poder, o controle.
 
Nossa mente nos diz:
-Você não sabe nada, você é fraco, ignorante. Os outros é que sabem, pergunte às pessoas, não aja por si, não confie em si.
 
Na verdade, esse é o poder que demos aos outros em nossas vidas.
 
Se persistirmos, se não dermos importância a esses pensamentos, aos poucos eles irão diminuindo e começaremos a dar importância em primeiro lugar a nós, à nossa Presença, que é Divina.
 
Com a prática, com a persistência, ficaremos cada vez mais aptos a saber o que realmente queremos, o que satisfaz à nossa alma e não ao nosso ego.
 
Nossa alma é essa parte que sente, e sabe o que é melhor para nós.

Nosso ego é aquela parte que pensa, e que só quer aparentar e viver em função dos outros.
 
Quanto mais estivermos do lado da nossa alma, mais realizados e felizes seremos; quanto mais estivermos do lado do nosso ego para agradar e servir aos outros, mais miseráveis nos sentiremos.
 
E isso tudo se reflete em nossa vida social, profissional, familiar, afetiva: em toda a nossa existência.
 
No próximo capítulo continuarei este assunto, dando mais dicas de como ir ao encontro da nossa alma.

continua...


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Malu Thana Moraes
Enviado por Malu Thana Moraes em 22/05/2010
Reeditado em 15/11/2015
Código do texto: T2272161
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