Contos Iluminados.
 
Grupo Luz.
 
Capítulo 13- Limpeza da Mente.


 
Iniciamos a nossa reunião do Grupo Luz e imediatamente senti a presença de irmãozinhos infelizes, deformados; pareciam vermes se rastejando na lama, sem forma física.
 
Esses irmãos foram trazidos para serem os primeiros a serem atendidos, pois estavam ligados às forças negativas que queriam atrapalhar os nossos trabalhos.
 
Nessa hora senti dor de cabeça e agora, escrevendo isto, estou sentindo de novo.
Será que ficou algo comigo?
Parei, respirei, prestei atenção e percebi:essa dor de cabeça já é a energia  dos próximos a serem tratados!
 
Fiz uma vibração por eles: são irmãos ligados ao intelecto, ao estudo, à lógica, à razão, mas separados dos sentimentos e das energias do coração
 
Percebi que estão conectados aos livros da época da Faculdade de Letras que estão nas estantes aqui do meu escritório.
 
Essa estante é muito simbólica!
 
Mas voltando à reunião, trabalhamos aqueles irmãos da lama, deformados.
 
Comecei a falar com eles, dizendo para tomarem consciência de si próprios, se lembrarem de quem são e do que fizeram, se perdoarem, se lavarem, se limparem e retomarem a forma física.
 
Então todos foram se levantando, se vestindo de branco, prontos para iniciar os trabalhos que será a forma de pagamento dos seus atos do passado: vieram instrutores do astral que vão ensiná-los a trabalhar na limpeza, proteção e organização do nosso trabalho, tanto aqui, na Escola da Evolução, como em outros locais.
 
Em seguida a Marilene manifestou a presença de uma energia que se sentia sufocar.
Foi tratada; segundo ela, parecia ser meu marido.
 
Depois apareceu um senhor magro, fraco, que parecia ser o pai dele e que o estava acompanhando.
Foi ajudado também.
 
Encerramos, agradecemos e nos despedimos.
 
No dia seguinte, quarta feira, não me senti bem: forte pressão na nuca.
 
À noite fui ao centro, recebi uma mensagem, mas não veio nenhuma orientação pessoal.
 
No dia seguinte fui para SanPeter: a pressão na nuca continuava.
 
Na massagem com a Andréia, senti a energia do mestre Osho e dos três terapeutas do curso que fiz em janeiro e que foram muitos dias em uma fazenda.
 
Esse curso para mim foi terrível e não ficou bem digerido até agora.
 
Um curso caro, cheio de vivências  agressivas e desnecessárias, e que visava, segundo eles, “quebrar as defesas do ego”.
 
Meu ego devia estar mesmo muito duro, não vou negar, mas as técnicas só me fizeram enfraquecer, sentir-me depressiva, cansada, debilitada.
 
Comentei tudo isso durante a massagem e percebi que não estão bem claras para mim as “intenções” desses terapeutas; que eles usam o nome de um mestre, o Osho, mas que os resultados não foram positivos e que eu não queria mais saber de mestres desse jeito, a não ser Jesus.
 
Enquanto eu falava, a energia ia sendo liberada aos montes, com a ajuda da respiração: tudo de negativo que eu vivenciei nesse curso e que tinha ficado represado dentro de mim.
 
Outra percepção que tive nessa massagem: a estante de livros que fica no “quarto dos fundos” simboliza a minha mente.
 
Ela guarda os livros da Faculdade de Letras, literatura brasileira, portuguesa, teorias literárias, lingüística, dicionários; depois todos os estudos esotéricos, Seicho-No-Ie, Dianética e Cientologia, Osho e também a coleção infantil do Monteiro Lobato, o Reino Encantado, livros da minha infância e de toda a minha vida.
 
Será que terei que me desfazer dos livros, colocá-los para circular, para que outras pessoas possam usá-los?
 
Ou basta soltar tudo isso da minha mente?
 
Vamos ver.

                continua...                 

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Malu Thana Moraes
Enviado por Malu Thana Moraes em 15/05/2010
Reeditado em 15/11/2015
Código do texto: T2258177
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