Contos Iluminados.
 
Grupo Luz.
 
Capítulo 10-  E Tenho Dito!

 
Tudo se confirmou: pela mensagem passada pelos Irmãos da Luz, era exatamente o que eu tinha percebido quando examinei as “intenções” que estavam por trás das palavras ditas pela Francilene na nossa reunião anterior: ela foi usada para me derrubar!
 
Na quinta feira fui para SanPeter; eu ainda estava ainda um tanto “quebrada”.
 
Na massagem, eu e a Andréia rimos muito quando contei sobre a cortina azul com estrelinhas: ela também havia colocado estrelinhas no teto quando começou a atender!
 
Depois ela localizou um ponto muito dolorido nas minhas costas e eu me lembrei que na hora de colocar a cortina, meus braços pesavam muito e quando eu me virava de lado doíam as costas.
 
Nesse momento vi com clareza: na cortina haviam se condensado as energias que queriam prejudicar os trabalhos!
 
Mas graças a Deus, respirando conseguimos soltar e dissolver tudo isso!
 
Fiquei bem melhor.
 
Na volta, já no ônibus, comecei a pensar em tudo o que tinha acontecido e finalmente resolvi:
 
-Chega de me culpar, de achar que sou errada, que tenho que me reformar! Chega!

De agora em diante eu me assumo do jeito como estou: fechada, brava, ruim, distante, seja lá o que for, eu me assumo!
É assim que estou sendo por hora e acabou!
Não quero mais ouvir nem encarnados nem desencarnados.
Só vou ouvir a mim mesma, aprender a confiar em mim, me apoiar.
 
Isso não quer dizer que eu não possa mudar, mas não pelas palavras dos outros, mas sim por mim mesma!
 
E a partir de agora assumo o meu trabalho com a Escola da Evolução, assim mesmo como estou, com o que sei e pronto!
 
Não vou buscar ajuda de ninguém, proteção de ninguém, apoio de ninguém, nada de ninguém!
 
O que vier é lucro e será aceito na medida das minhas condições!
 
Não quero ser tratada, reformada, nada!
 
Vamos ao trabalho!

E chega de estórias!
 
E pronto!
 
Dali em diante, durante o restante da viagem, passei a imaginar como será a Escola da Evolução, nos meus moldes, do meu jeito.
 
E será linda!
 
Aí vem a dúvida:
-E se...?
-E se fracassar?
-E se você não agüentar?
-E se não der certo?
-E se as pessoas não vierem?
-E se as pessoas não gostarem?
 
E eu mesma respondo:
-E daí? Não estou absolutamente preocupada. Se fracassar, fracassou. Se não vierem, não vieram. Se cair, caiu. Levanto e continuo vivendo como sempre vivi.
 
Essas indagações são do ego, do orgulho, da pretensão, da vaidade.
Eu não espero nada, não espero aprovação de ninguém.
Só quero fazer o que me dá prazer, o que eu gosto, o que meu coração quer, com capricho e boa intenção: o meu melhor.
 
O resto que vá para o Inferno!
 
E tenho dito!

continua...                     

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Malu Thana Moraes
Enviado por Malu Thana Moraes em 11/05/2010
Reeditado em 15/11/2015
Código do texto: T2249968
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