Contos Iluminados

Grupo Luz
 
Capítulo 1- Aceitação.

 
 
Na terça feira, dia 26 de novembro de 1996, nos reunimos, eu, a Francilene e a Marilena para a  reunião do Grupo Luz.
 
Esse grupo tem por finalidade divulgar os ensinamentos da Luz, no sentido de ensinar as pessoas a trabalhar consigo mesmas na prevenção de doenças, problemas emocionais, depressões, doenças psicossomáticas e a fortalecer a confiança em si.
 
Sou professora de auto ajuda, conselheira metafísica e as duas, Francilene e Marilena estavam sendo atendidas em sessões individuais.
 
Aos poucos, nas sessões, começamos a receber mensagens de mentores, protetores, amigos espirituais, que foram nos indicando que em breve estaríamos iniciando um trabalho muito especial e há longo tempo esperado e preparado.
 
Marcamos então um encontro no meu consultório, para que as duas pudessem se conhecer e para que  pudéssemos saber o que estava sendo proposto a nós pela espiritualidade, como Grupo de Trabalho da Luz.
 
A reunião começou informalmente.

A Marilena chegou antes; ficamos conversando, eu sentada no tapete, no chão, e ela no sofá, sobre o significado da palavra “aceitar”, tema esse trazido pela Marilena que se dizia intrigada com esse assunto da “aceitação”.
 
Essa palavra, pra mim, está tendo um significado importante: sinto que a “aceitação” será a chave para abrir novos e importantes caminhos em minha vida.
 
Chegamos à conclusão que “aceitar” significa deixar, permitir que exista, não lutar, não resistir.
 
Mas isso não quer dizer concordar, apoiar, tomar partido.
 
Isso quer dizer olhar a realidade, saber que ela existe como é, mas ao mesmo tempo não intervir, não lutar nem contra nem a favor; apenas observar.
 
Isso conduz a um estado de neutralidade, onde nos colocamos como observadores de tudo: da vida, das pessoas, de nós mesmos; sem julgar, sem condenar, sem avaliar ou emitir posicionamento.
 
Essa atitude não significa alienação; trata-se de uma postura que inclui a ternura, o amor, o interesse, mas sem a identificação, sem o lado pessoal, sem achar que tudo “sou eu”.
 
Sei que é difícil, principalmente para nós brasileiros, povo ardente, apaixonado, emotivo. Mas temos que compreender que essa condição dramática e apaixonada corresponde a um estágio vibratório evolutivo que temos que superar se quisermos viver num mundo de Paz.
 
Logo chegou a Francilene, toda feliz:
-Desde cedo venho sentindo eflúvios e emanações de alegria! Até me vesti para a ocasião...
 
Então é que notei a “coincidência”, que como os meus amigos leitores devem saber, não existe...
 
As duas, Francilene e Marilena, estavam vestidas com blusa branca e calça preta, como se fosse um uniforme! Só eu estava diferente, com um vestido estampado.
 
A Francilene, de nós três, é a que está com a mediunidade mais aflorada e muitas vezes, ela abre suas defesas chegando a ficar cansada e indisposta. Mas normalmente ela é muito alegre, descontraída e gosta de todo mundo.
 
Já a Marilena é tímida, muito doce e muito bonita, apesar de se achar gorda. Realmente, ela está pesando vários quilos a mais, mas nem dá para notar, pois ela é leve de mente,  coração e  alma.
 
Percebi então que eu teria que explicar a elas todo o processo que culminou na minha mudança do Centro Espírita Laboriosos do Bem para o Centro Luz e Amor, o qual eu estava freqüentando no momento.
 
Nesse momento compreendi que toda essa trajetória já estava sendo direcionada para que o trabalho do Grupo Luz pudesse se iniciar.
 
Acomodamo-nos no tapete e no sofá e comecei a contar toda a estória.

continua...                      

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Malu Thana Moraes
Enviado por Malu Thana Moraes em 27/04/2010
Reeditado em 13/11/2015
Código do texto: T2222804
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