Conto 14 - A Súcubo
Conto 14- A Súcubo
Morgana era uma linda coroa na casa dos 30 anos, cabelos curtos, corpo tatuado, andava sempre descalça Seus pezinhos pequenos eram o ponto focal de sua sedução. Ela personificava a irresistível imagem de uma típica magrinha, com um glúteo empinado que provocava os desejos mais impuros em todos os homens.
Seus olhos claros carregavam o olhar de uma ninfa e uma expressão de meretriz em seu rosto.
Ela era perfeita exceto pelo fato, da sua verdadeira aparência; Uma velha decrépita, um espectro de repulsa em sua forma mais extrema. Seu corpo mirrado e careca evocava a imagem de uma criatura saída de pesadelos, tão magra que os ossos afloravam pela pele enrugada, como sombras grotescas sob a luz lúgubre.
Desprovida de dentes, sua boca tornava-se um vórtice de escuridão, exalando um hálito fétido capaz de despertar náuseas.
Seus membros trêmulos, envoltos em farrapos imundos, arrastavam-se pelo chão, deixando um rastro de sujeira.
Morgana se alimentava da virilidade e do amor dos homens. Principalmente, homens comprometidos. Ao roubar o amor de outra mulher, Morgana se tornava mais jovem e mais poderosa.
Naquela noite, Morgana seduziu mais um homem comprometido, que vinha de um relacionamento lindo com cinco filhos e uma belíssima esposa.
Ao seduzi-lo e levá-lo para a cama, na visão do homem enfeitiçado. Estava fodendo com uma verdadeira Deusa, quando na realidade. O seu pau deslizava, pela sua buceta cheia de musgo. O fedor da podridão de sua boca, exalava por todo o quarto. Seus gemidos, que mais pareciam os urros de um doente em manicômio, eram como filosofias insanas.
O Musgo e a merda que saiam da sua buceta e seu rabo. Haviam deixado o pobre homem, repleto de sujeiras e feridas.
Após algumas horas o feitiço havia se acabado. E o homem recobrado a consciência. Fugindo desesperadamente.
Ao chegar em casa, não haviam palavras para se desculpar com a sua esposa, ou explicar a situação. Então ele se trancou no banheiro, e tirou sua própria vida.
Seis dias depois Morgana bate na porta de sua esposa. Entregando, o anel de casamento. Que seu marido havia esquecido (...)
- Gerson De Rodrigues in Contos & Goétia