Conto 13 - A Bruxa
Conto 13 – A Bruxa
Em uma vila sombria e isolada, vivia Morgana, uma bruxa de beleza enigmática. Seus olhos doces e selvagem guardavam segredos antigos, e seu coração pulsava com uma paixão proibida.
Haviam canções sobre a sua beleza, seus cabelos cacheados, e seu corpo voluptuoso levavam todos a loucura. Seu caminhar doce, romantizava-se com os seus pezinhos.
Em uma noite maldita, enquanto realizava rituais místicos na floresta, Morgana cruzou com Belzebu, o próprio Diabo.
Neste momento nasceu um amor que traria ao mundo um novo recomeço. Morgana e Belzebu entregaram-se à paixão em noites de lua cheia, escondidos nas sombras.
Todas as noites Morgana dormia sem calcinha, a espera do Diabo. Ele sempre começava pelos seus pés, colocando-os na boca e descendo as mãos pelas suas coxas. Morgana, se masturbava olhando em seus olhos.
Mordendo os lábios ela gemia como uma verdadeira prostituta, descendo as mãos pelas suas coxas, ele enfiou os dedos em sua buceta.
Ela apertou as mãos com força sobre o lençol
O diabo diz em seus ouvidos;
— Se você gozar sem a minha permissão, eu vou te amarrar, e te estuprar até o amanhecer
— S-Sim. — respondeu Morgana em gemidos ofegantes
Morgana havia se apaixonado por Belzebu, estava viciada em ser sodomizada pelo mestre da escuridão. O vício em sexo, e a ninfomania, estavam estampados em sua alma. Um amor, tão poético quanto a origem da vida.
No entanto, os murmúrios do oculto logo chegaram aos ouvidos da Igreja Católica, temerosa do poder desse romance macabro.
A igreja lançou uma caçada implacável contra Morgana, acusando-a de heresia e bruxaria. O destino levou Morgana às chamas de uma fogueira.
No reino infernal, Belzebu, mergulhado em luto, encontrou Morgana novamente. Em um ímpeto de desejo e vingança, eles se entregaram a uma união selvagem. Da fusão de seus seres nasceu algo inominável – O Caos
O Caos manifestou-se como uma onda de possessão demoníaca. Levando toda a humanidade, a foder como animais, até suas peles se transformarem em feridas e as feridas em cânceres e finalmente abraçarem a morte.
Em meio ao caos e as orgias, renasciam Belzebu e Morgana, agora na alcunha de Lilith.
- Gerson de Rodrigues