Contos de Horror 02 – Claustrofobia
Contos de Horror 02 – Claustrofobia
Ela se debatia e tentava gritar, sua boca muda não emitia um único som. Se batendo, e se revirando, olhando para todos os cantos desesperadamente sem ver um único fecho de luz.
Tomada pelo desespero, eufórica, desesperada, trêmula e chorando mal conseguia organizar seus pensamentos.
Aos poucos sinuosamente seus olhos foram se apagando em um repentino desmaio.
Algum tempo depois ela acaba acordando, tentando manter a calma se apega em orações.
Cercada pelo vazio que aos poucos consumia sua epiderme, com os pés e mãos atados e o corpo nu tremendo de frio, clamava a Deus por misericórdia.
Uma pequena fresta se abria diante dos seus olhos;
Ela debatia-se, se revirava de um lado para o outro, a silhueta de um homem se aproximava.
Ele a pega pelo cabelo e a arrasta para fora do lugar, para um repleto breu de escuridão com velas por todos os cantos.
Ele a vira de bruços, puxa seu cabelo para trás, e a fode pelo rabo. Ela tentava fugir, e gritar. Mas continuava amarrada como um animal sem voz, tudo que restava era render-se ao prazereres da violação.
Durou horas (...)
Após terminar de fode-la ele a arrasta para um canto aonde estavam algumas dezenas de velas ela conseguia ver a silhueta do Diabo
- Está vendo as fezes que tirei do seu rabo? Irá se alimentar delas se quiseres viver. Toda segunda feira irei te sodomizar, e com a sujeira do seu próprio rabo irá se alimentar
- As terças feiras beberas somente das suas próprias lágrimas
- As quartas caminharás por estes corredores e contarás quantas velas iluminam seus caminhos
- As quintas feiras quero ouvir gargalhadas de gratidão pela vida que estou te poupando
- E as sextas derramarei o meu ódio sobre o seu corpo nu. Serás a minha meretriz até o amanhecer.
- Aos sábados e domingos terás o direito de caminhar sem as correntes e de se alimentar com o que quiser.
Nunca se pergunte o porque está aqui, apenas se pergunte o porque o seu Deus bondoso e todo poderoso permitiu que isso acontecesse com você
Quando obtiver a resposta, estarás livre.
- Gerson De Rodrigues in Contos & Goétia