Nova vida

Resumo:

Parte 1: A Execução Injusta de Joe

A primeira parte da história narra a execução injusta de Joe, um homem acusado erroneamente pelo assassinato de Meredith. Apesar de acreditar em sua inocência, Joe é condenado à pena de morte e aguarda sua execução na prisão.

Enquanto isso, os sentimentos dos envolvidos se entrelaçam. A mãe de Meredith busca vingança e espera que a morte de Joe traga paz e justiça para sua filha. A irmã de Joe, apesar de hesitante, acaba assinando a papelada para a doação do corpo de seu irmão após sua morte. O juiz, cumprindo seu dever, se sente perturbado pela fragilidade do sistema de justiça e pelos possíveis erros cometidos.

Parte 2: A Reviravolta e a Busca pela Verdade

Na segunda parte da história, ocorre uma reviravolta quando os médicos conseguem trazer Joe de volta à vida após sua execução. Ele se vê diante de uma segunda chance, enquanto a mãe de Meredith fica dividida entre o alívio e a revolta por não ter alcançado a vingança desejada.

A irmã de Joe, arrependida de sua decisão, sente-se culpada por ter contribuído para a morte injusta de seu irmão. O juiz, por sua vez, se sente aliviado por ter cumprido seu dever, mas também perturbado pela fragilidade do sistema judicial.

Joe é levado ao hospital, onde exames médicos e psicológicos comprovam sua inocência no caso do assassinato de Meredith. A verdadeira história por trás da morte da menina é revelada, e a busca pelo verdadeiro culpado ganha força.

No final, o sistema de justiça confronta suas falhas e os envolvidos são responsabilizados. Joe reconstrói sua vida e se torna um defensor dos direitos dos injustiçados pelo sistema judicial, lutando para evitar que outras pessoas sofram como ele sofreu.

Resumo geral: A história retrata a injustiça da condenação errônea de Joe e sua execução, seguida por uma reviravolta inesperada. Ela destaca a importância de um sistema de justiça justo e imparcial, explorando as emoções e as consequências para os envolvidos. A narrativa também ressalta a redenção e a esperança mesmo diante de situações desesperadoras, e a busca por uma sociedade mais justa.

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O que espero da vida? Nada!

Poderia ter esperanças aonde me encontro neste momento?

Amarrado feito um monstro prestes a morrer por um crime que eu não cometi. Eu sou inocente... EU SOU INOCENTE!

Todos falam a mesma coisa, cale-se, dizia o policial amordaçando o braço de mais um condenado a morte, injeção letal, estava na sala da execução.

Do outro lado do vidro, em uma sala em separado assistiam à execução, quatro membros da comunidade, que foram convidados (ou melhor intimados) da sociedade.

Um Juiz do estado de Nova York e os pais da garotinha Meredith morta pelo monstro do outro lado, ela um anjo de 7 anos que teve a vida ceifada por um vil estuprador.

No canto estavam às duas irmãs, que eram também obrigadas pela justiça a presenciar a morte do irmão. Testemunhas vivas a postos e mais uma sessão de execução de uma pena de morte.

O homem olhava atônito para os últimos minutos da sua vida que seria sucumbida.

A sua frente, um imenso espelho que ele sabia bem-estar sendo observado tal qual uma mercadoria, sua pele branca e seu corpo esquálido de tanto sofrer e os olhos do pavor que iria a cada momento tomando conta de cada veia do seu corpo contrastava com o que acontecia no outro lado da sala.

No outro lado uma mãe em prantos com a foto de Meredith em mãos, e um pai que apoiava a mulher com modos austeros e militar, ficava contemplando ao algoz de tantos anos ter o desfecho da vida.

As testemunhas? Pessoas comuns sorteadas pela justiça para presenciarem a cena da morte.

As irmãs também obrigadas a confirmarem a morte do irmão, até aquele momento, seriam 3, todavia, depois de meia hora seriam somente duas daquela família.

Cabe a você leitor compreender, que a morte do acusado traria aprazibilidade para diversos nichos da sociedade.

Uma família se sentiria ressarcida pelo ato vil e cruel feito por um leviano que retirou a flor da inocência uma pobre criança do mundo.

Uma sociedade, que precisava de uma resposta efetiva para mais uma barbárie, que apesar da punição nada branda. Ainda acontecia.

E a polícia que se sentia aliviada por solucionar com acuracidade um crime e manter a ordem e o bom senso entre os cidadãos do Estado de Nova York.

— Pobre irmão, se perdeu em meio as drogas, e o seu fascínio por crianças fez dele uma vítima da sua própria obsessão, dizia uma irmã conformada com o triste fim.

— Parece-me tão desesperado, não é fruto de alguém que fez algo de errado, dizia a outra tentando encontrar algum resquício de humanidade no sangue do seu sangue.

— Provavelmente todos quando estão a beira da morte se sentem assim irmã. Vamos assinar isto logo, assistir esta tortura e voltar as nossas vidas. O Joe Morre aqui e as nossas vidas irão progredir, afinal, o estado nos prometeu uma nova relocação e isto é bom no nosso caso.

Realmente a imprensa sensacionalista fez um circo o caso Joe. Mostravam em todos os programas em horário nobre, a imagem da menininha com seu ursinho branco. E diziam encontra-la ensanguentada e morta estrangulada nos a derredores do Central Park, exames de DNA fizeram do desempregado Joe, o suspeito. O juri o condenou a morte. Todos os trâmites ajudaram a condenação, afinal, na adolescência, tinha sido acusado de abusar da própria irmã, e isto marca qualquer ficha.

— Ele morrera e isto basta! Dizia a irmã, com a papelada a ser assinada para o final da vida do Joe.

— Este crime ele pode até ser culpado, mas o que você o acusou quando eramos criança, nós, duas sabemos que ele é inocente. Dizia a outra irmã, em sussurros.

Ela olhou para o relógio faltava 20 minutos para o horário da execução.

— Cale-se, não levante coisas que já estão solucionadas.

— O que acha disto?

A irmã, lia para a outra. Doação do corpo para pesquisas científicas.

A outra falou.

— Seria melhor, um enterro cristão para ele não é?

A persuasiva fez a sentença ao marcar, doação.

O clima começou a ficar tenso.

O Joe começava a gritar.

— Sou inocente. Clemência. Pelo amor de Deus, clemência!

Ele sabia que existia uma pequena possibilidade de não morrer. Era o telefone tocar. Do governador para o Juiz, e era somente ele que poderia salvar o Joe daquele estagio final de vida.

Claro que nunca tocaria, afinal, dar clemência para um assassino, ainda mais de uma menininha, acabaria com qualquer carreira política. Em Nova York ou em qualquer outro universo. Pensava o juiz, que estava impaciente, precisava voltar para casa mais cedo. Alguma coisa para fazer, era evidente ao escutar o estralar do sapato no chão.

O silêncio de uma sala era cortado, pelo barulho do ponteiro do relógio, e o estalar do sapato no chão.

Uma irmã chorava, começou a sentir emoção, afinal era o irmão que estava do outro lado.

A mãe soluçava com olhos lacrimejados.

As testemunhas quietas, para elas era surreal o que iria acontecer.

Ao juiz corriqueiro, aos policiais carrascos também.

Entrou os médicos responsáveis pela injeção.

Ao lado um computador que media a pulsação cardíaca do acusado.

Estava acelerada.

Era evidente o motivo da adrenalina.

A irmã, algoz disse:

— Calma, li o procedimento, irão aplicar um sedativo nele, será indolor.

— Mas irmã, tu não acreditas na inocência dele.

— Contra fatos não há argumento. Ele irá morrer e pronto. Aceite isto. Será melhor para todos nós, nossas vidas foram marcadas por este rapaz. Teremos uma nova vida. Seremos relocadas. E a sociedade ficará feliz por ter retirado de circulação um assassino cruel como ele.

— Como você não se comove? Ele morrerá.

Agora falava com um tom mais alto que os demais, e isto chamou a atenção da mãe bem próximo assistindo os últimos minutos de vida do rapaz. Ela disse: — Meredith. Eu nunca mais verei a minha filha!

O juiz agora impôs sua autoridade.

— Ordem! Sigamos o protocolo.

O rapaz agitado recebia agora a última visita médica da vida.

Adentraram calados, o primeiro aferiu o aparelho cardíaco, e o segundo colocava a injeção preliminar.

Calma rapaz, isto acalmará gradualmente a sua vida se esvairá aos poucos.

O rapaz tentava se mover, em vão, afinal todo amarrado por faixas de uma velcro resistente, deixavam imóvel naquela cama adaptada.

O outro médico comentou.

— Provavelmente todos são assim, não se conformam mesmo.

O médico da injeção acenava com a cabeça. O silêncio era algo imprescindível naquele momento. Evitavam olhar para frente, mesmo com as máscaras cirúrgicas, sentiam um certo constrangimento, de pôr algum acaso serem reconhecidos de certo modo.

Era um emprego inóspito para a categoria, o do executante, e isto os dois sabiam muito bem, felizmente por questões de privacidade e psicológicas era a primeira e última execução deles. Maldito sorteio, pensava o médico do monitor.

A injeção foi veloz.

A primeira foi de O anestésico induz o coma e deixa a pessoa inconsciente, ele narrou deste modo.

*23:40 no estado de Nova York, primeira injeção de barbitúrico aplicada no sentenciado.

Entrava de modo veloz pelo equipamento. Os olhos do acusado ficaram estarrecidos. Olhava para frente, parecia querer focar em alguém específico, todavia o espelho refletia o próprio desespero da morte.

*23:45 no estado de Nova York segunda injeção de brometo de pancurônio aplicada no sentenciado.

Relaxante que paralisa os pulmões e o diafragma.

Os minutos que passavam eram intermináveis todos estavam atônico com a cena. Todos os que outrora nunca viviam tal situação, alguns policiais que presenciavam era normal, ao Juiz corriqueiro. O médico que atendia os batimentos cardíacos tremiam, era novato. O outro da injeção estava mais atento.

As batidas estavam bem desaceleradas

*23:50 no estado de Nova York, retirava a ampola e inseria na (seringa) cloreto de potássio. O médico experiente, acho estranha a coloração. Todavia, não questionou, queria ir embora rapidamente daquele circo. Agora era ele que estava ficando nervoso.

Aplicou a injeção.

Sedado o sentenciado, não sentiu nada. O outro médico atestou a morte exatamente como o protocolo indicava.

As *23:59 no Estado de Nova York na cidade de Nova York. A morte do Acusado Joe é atestada.

A mãe se levantou amparada pelo pai, Meredith estava vingada.

De modo estranho rapidamente foi evacuado a sala de exibição.

A irmã que outrora teve compaixão ao sair do local de execução sentiu remorso da sua atitude e disse ao policial.

Eu me arrependo de ter assinado, quero ter o corpo para um velório cristão.

Na sala onde estava o corpo.

Agora vários médicos dividiam o espaço, falavam de modo veemente.

— Rápido, rápido, precisamos reverter, não podemos perder esta cobaia, rápido…

Os médicos entraram em ação freneticamente, discutindo e buscando uma solução para reverter a situação. Eles sabiam que tinham que agir rapidamente para tentar trazer o sentenciado de volta à vida, caso contrário, todo o procedimento seria questionado e poderiam enfrentar graves consequências legais.

Enquanto isso, na sala de exibição, a mãe de Meredith estava em choque, tentando assimilar a realidade do que acabara de acontecer. Ela sentia um misto de alívio e angústia, sabendo que o homem que tirou a vida de sua filha não existia mais, mas também confrontada com a fragilidade da justiça e a irreversibilidade da morte.

A outra irmã, que havia se arrependido de ter assinado a doação do corpo, estava em lágrimas. Ela sentia uma culpa avassaladora por ter contribuído para a morte do próprio irmão, mesmo que ele tenha sido condenado por um crime tão terrível. Ela lamentava ter sucumbido à pressão e não ter lutado pela dignidade de um enterro adequado.

Enquanto a confusão se desenrolava nos bastidores, o juiz, que estava prestes a sair do local, foi informado sobre a possibilidade de reverter a execução. Ele se viu diante de um dilema moral e ético. Por um lado, havia a pressão da opinião pública e a necessidade de manter a ordem e a justiça; por outro lado, ele precisava confrontar a possibilidade de ter condenado um homem inocente à morte.

O juiz tomou a decisão de interromper sua saída e retornar à sala de execução. Ele queria ter certeza de que tudo estava sendo feito para salvar a vida do sentenciado, caso houvesse alguma chance. Ele se sentiu atormentado pela responsabilidade que carregava e pelo peso das consequências de suas decisões.

Enquanto isso, os médicos continuavam seus esforços frenéticos para reverter a morte. Eles tentaram diferentes procedimentos e medicamentos, lutando contra o tempo. Por um momento, parecia que havia uma resposta, um sinal de vida no corpo inerte do sentenciado. A esperança cresceu entre eles, mas logo se dissipou quando perceberam que era apenas um reflexo involuntário.

Finalmente, o juiz entrou na sala de execução e testemunhou o caos e a frustração nos rostos dos médicos. Ele percebeu que não havia mais nada a ser feito. O sentenciado estava realmente morto, e não havia como trazê-lo de volta à vida.

A notícia se espalhou rapidamente pela sala de exibição e as testemunhas presenciaram um misto de choque, tristeza e alívio. O destino do acusado estava selado, mesmo que a execução não tivesse ocorrido como previsto.

Em meio ao turbilhão de emoções e ao desenrolar dos acontecimentos, uma única certeza permanecia: a vida de todos os envolvidos havia sido profundamente afetada por esse trágico episódio. A dor, a culpa e o questionamento moral persistiriam, todavia. Os médicos entraram em ação rapidamente, desfazendo as amarras que prendiam o corpo do acusado Joe. Enquanto um deles fazia massagens cardíacas, outro administrava medicamentos para reverter os efeitos da injeção letal. Todos estavam determinados a trazer de volta aquele homem, cuja vida havia sido abruptamente interrompida.

Após minutos de frenética tentativa de reanimação, os médicos conseguiram trazer Joe de volta à vida. Ele abriu os olhos, confuso e atordoado, sem compreender o que havia acontecido. Estava incrédulo por estar ali, diante de uma segunda chance que nunca imaginou receber.

Enquanto isso, do lado de fora da sala de execução, a mãe de Meredith ficou sabendo do que estava acontecendo. Ela sentiu um misto de alívio e revolta. A vingança que ela tanto ansiava não havia sido concretizada, mas uma parte dela se questionava se a morte de Joe realmente traria paz e justiça para sua filha.

No meio do caos, a irmã que havia assinado a papelada para doação do corpo se arrependeu amargamente de sua decisão. Ela se sentiu culpada por ter contribuído para a morte injusta do próprio irmão. O remorso a consumia, e ela desejava desfazer aquilo que havia feito.

O juiz, por sua vez, se sentiu aliviado por ter cumprido seu dever conforme o protocolo estabelecido, mas uma parte dele sentiu-se perturbada por presenciar a fragilidade do sistema de justiça e a possibilidade de erros irreparáveis.

Enquanto o caos e as emoções tomavam conta do ambiente, Joe foi levado às pressas para um hospital, onde recebeu os cuidados necessários para sua recuperação. Ele foi submetido a exames médicos e psicológicos detalhados, que comprovaram sua inocência no caso do assassinato de Meredith.

A verdadeira história por trás da morte da menina veio à tona, revelando um erro judiciário que custou anos da vida de Joe. A investigação foi reaberta, e a busca pelo verdadeiro culpado ganhou força.

No final, o sistema de justiça precisou confrontar suas falhas e lidar com as consequências do erro cometido. Os envolvidos no caso foram questionados e responsabilizados por suas ações, buscando assegurar que injustiças como aquela não se repetissem.

Joe, por sua vez, reconstruiu sua vida, superando os traumas que havia enfrentado e encontrando apoio em pessoas que acreditavam em sua inocência. Ele se tornou um defensor dos direitos dos injustiçados pelo sistema judicial, lutando para que ninguém mais sofresse como ele havia sofrido.

A história de Joe serve como um lembrete da fragilidade humana, da importância de um sistema de justiça justo e imparcial, e do poder da redenção e da esperança mesmo nas situações mais desesperadoras. E assim, o destino de Joe e de todos os envolvidos nesse conto toma um novo rumo, com lições aprendidas e a busca por uma sociedade.

Interpretação do texto para trabalhar na escola:

1.Qual é a principal injustiça enfrentada pelo personagem Joe ao longo da história?

2.Como as emoções e motivações da mãe de Meredith e da irmã de Joe influenciam suas decisões em relação à execução de Joe?

3.Qual é o papel do juiz na história e como ele se sente em relação ao sistema de justiça?

4.Quais são as consequências da reviravolta que ocorre após a execução de Joe?

5.Como o personagem Joe lida com sua segunda chance de vida e qual é o seu papel na busca pela verdade sobre a morte de Meredith?

Respostas

Resposta 01:

A principal injustiça enfrentada pelo personagem Joe é ser condenado à morte pelo estupro e assassinato de Meredith, um crime que ele afirma ser inocente. Ele é vítima de um sistema de justiça que falhou em encontrar a verdade e condenou-o com base em evidências questionáveis.

Resposta 02:

A mãe de Meredith busca vingança e justiça para sua filha, e suas emoções de luto e raiva a levam a apoiar a execução de Joe, acreditando que isso trará algum alívio para sua dor. Por outro lado, a irmã de Joe é atormentada por dúvidas sobre a culpa do irmão e luta com sua consciência, mas cede à pressão da sociedade e concorda com a execução como uma forma de seguir em frente.

Resposta 03:

O juiz representa o sistema de justiça e sua autoridade na história. Ele está impaciente e mais preocupado em cumprir o protocolo e voltar para casa do que em examinar a possibilidade de clemência para Joe. Ele reflete a falta de empatia e a rigidez do sistema legal, priorizando a imagem e a carreira política em vez da busca pela verdade.

Resposta 04:

A reviravolta após a execução de Joe ocorre quando descobrimos que ele era realmente inocente. A doação do corpo para pesquisas científicas permite que ele seja trazido de volta à vida, revelando que houve uma grave injustiça em sua condenação. Isso levanta questões sobre a confiabilidade do sistema legal e as consequências devastadoras de uma execução errada.

Resposta 05:

Após ser trazido de volta à vida, Joe enfrenta o desafio de provar sua inocência e buscar a verdade sobre a morte de Meredith. Ele se torna um protagonista na busca pela justiça, confrontando os erros do sistema e lutando para limpar seu nome. Sua segunda chance de vida é uma oportunidade para revelar a verdade e buscar a redenção, ao mesmo tempo em que enfrenta os desafios de reconstruir sua vida após anos de injustiça e sofrimento.