Escravidão
Aquele? um navio sinistro e amedrontador que se aproximava da costa da África. Era um navio negreiro, um dos muitos que atravessavam os mares capturando homens e mulheres como animais para serem vendidos como escravos. Este navio em particular era grande e escuro, com uma forma sinistra que parecia mais com um monstro do mar do que com um navio.
Entre os prisioneiros estava um rei da tribo Yoruba, um homem forte e corajoso chamado Olu. Ele estava chocado com a condição dos outros prisioneiros que foram amontoados em espaços apertados e escuros, onde mal havia espaço para respirar. O cheiro de doença, medo e morte permeava o ar.
Olu e seus companheiros tentaram se manter juntos e manter a esperança, mas as condições terríveis do navio tiraram a vida de muitos dos prisioneiros. Eles sabiam que suas vidas nunca mais seriam as mesmas, que eles nunca voltariam para suas aldeias ou para suas famílias.
Depois de semanas de sofrimento, o navio finalmente chegou ao seu destino - o Brasil. Olu e seus companheiros foram vendidos como escravos em um leilão, onde os compradores escolhiam seus prisioneiros pela saúde de seus dentes. Eles foram levados para plantações e obrigados a trabalhar longas horas em condições terríveis, sem descanso e sem liberdade.
A vida de Olu como um rei havia acabado. Ele se tornou um escravo, obrigado a trabalhar para os brancos que o tratavam como um animal. Ele se recusou a desistir, porém, e lutou pelos direitos dos escravos, mesmo que isso significasse arriscar sua própria vida.
Foi somente em 13 de maio de 1888 que os escravos foram finalmente libertados no Brasil, graças ao esforço de muitos abolicionistas que lutaram pelo fim da escravidão. E embora a vida de Olu nunca mais tenha sido a mesma, sua luta e sua coragem nunca serão esquecidas.