Na barreira do medo

Em uma noite escura e tempestuosa. Júlia acabara de se mudar para sua nova casa, e apesar de achar o local um pouco sinistro, decidiu ignorar essa sensação. Mas quando ela foi para a cama naquela noite, algo estranho aconteceu.

Enquanto Júlia fechava os olhos, ela teve a sensação de que não estava sozinha no quarto. Ela podia sentir a presença de algo mais, algo que parecia se mover na escuridão. Júlia tentou se convencer de que era apenas sua imaginação, mas a sensação de que algo estava ali com ela persistiu.

Então, ela viu. Uma figura escura, formada apenas de sombras, surgiu do canto do quarto. Ela tentou gritar, mas nenhum som saiu da sua boca. A figura se aproximou dela lentamente, e Júlia pôde sentir a escuridão se fechando ao seu redor.

Foi então que ela percebeu que a figura era um ser de quarta dimensão. Ela podia sentir o tempo se estendendo e dobrando à sua volta, mas não conseguia entender o que estava acontecendo. Ela se viu presa em um pesadelo de terror, incapaz de escapar da presença do ser.

A figura continuou a se aproximar, e Júlia sentiu que estava sendo puxada para dentro do vazio. Ela tentou resistir, mas era inútil. Em um instante, ela se encontrou presa em um universo paralelo, uma dimensão sombria e desconhecida, onde a única companhia era o ser que a havia levado até lá.

Júlia percebeu então que a quarta dimensão era um lugar de terror e desespero, onde os seres que ali habitavam tinham uma compreensão sombria do universo e do tempo. Eles eram seres de puro medo, capazes de manipular o tempo e o espaço de maneiras que os humanos jamais poderiam imaginar.

E assim, Júlia foi deixada para apodrecer naquele universo sombrio, sem esperança de retorno. Seu corpo e sua mente foram quebrados, e ela se tornou um brinquedo nas mãos daqueles seres terríveis, destinada a viver para sempre na escuridão e no medo.