Concentração
Sou eu
No campo de concentração
A minha função
É manter ordem
Sou um soldado alemão
Ela uma judia
Eu o seu algoz
Ela não passa de hoje
Neste
Campo de concentração
Sai do meu cotidiano
E estarei lhe relatando
Se por algum acaso
Este texto chegar a você
Por certo sou um soldado morto
A questão que me fez relatar
Foi o matar
O matar é insipido
Cruel e necessário
Não estou triste
Nem feliz
Estou apático
A vida já foi banalizada
São animais ao matadouro
A diferença é que só
Lhe restam os ossos
Queria amar essa judia
Parte de carne, ainda envolta
Seus olhos? A única coisa
Que restou de sua dignidade
Parece uma bela esmeralda
Vejo neles a morte
E isto é certo
1944
Morrerei a guerra esta se findando
Ela me olha de modo desesperado
Parece querer admoestar
O meu destino
Pego lhe pelo cabelo
Sou um alemão…
Após a intervenção do Chat Gpt
Conto de Guerra em Cordel
Sou eu, soldado alemão
No campo de concentração
A minha função é manter ordem
Ela, uma judia, é meu algoz
Ela não passa de hoje
Neste campo de morte
Sai do meu cotidiano
E estarei lhe relatando
Se por algum acaso
Este texto chegar a você
Sou um soldado morto
A questão é matar
Matar é insipido, cruel e necessário
Não estou triste, nem feliz
Estou apático, vida banalizada
São animais ao matadouro
A diferença é que só lhe restam os ossos
Queria amar essa judia
Mas só vejo a morte em seus olhos
1944, a guerra está se findando
Ela me olha desesperada
Parece querer admoestar meu destino
Pego lhe pelo cabelo, sou alemão
Eu, soldado da Segunda Guerra Mundial
Cometo atrocidades em nome do meu país
Eu cumpro ordens, mas isso não justifica
Os horrores cometidos contra os judeus
Eu sou parte de um regime opressor
E esse regime acabará por cair
Eu me pergunto se a minha alma será perdoada
Por tudo o que fiz nesses campos de morte.