O relógio da matriz batia meia noite, as luzes da rua apesar dos pinheiros plantado ali rente ao muro, os raios luminosos focavam aquelas artes de concreto e mármores nesse lado de cá dessas divisas. A cruz fixada ali na cabeceira do túmulo, naquela hora da noite fazia qualquer ser mortal delirar de horrores, colada sobre as duas linhas cruzadas,

uma chapinha ovalada de bronze lustroso, a escrita dizia: Perpétua, logo a baixo dessa pauta uma linha descrevia em poucas palavras algumas informação sobre o Jaz destes restos mortais. Conde Fredy'riks - viveu de mil oitocentos e oito até nesses dias de atuais de mil oitocentos e setenta e dois, não te assuste se as sombras da eternidade apagar todas as luzes de seus caminhos, quanto as suas dores e sofrimentos serão resultados daquelas sementes que você mesmo plantou nesse terreno pantanoso, passa logo, na eternidade tudo transcorre na velocidade da luz, apesar de você estar nesses caminhos sombrios e sem o claro divino, tudo encerrará como um piscar de olhos, aí outra vez assaltando inocentes nessas espreitas demoníacas.

 

Sobre a velha catedral em formato de morcego, aparecerá novamente e as badaladas do velho relógio estará ali debaixo de seus pés onde ninguém o alcançará,

logo aparecerá a primeira vítima, uma inocente transeunte estará caminhando como uma presa fácil. transbordando de sangue jovem e cheio de vitalidade. Fredy está de volta, muitas vidas pagaram com seu próprio sangue.

Antherport/16/6/22***

 

Antonio Portilho antherport
Enviado por Antonio Portilho antherport em 16/06/2022
Reeditado em 17/07/2022
Código do texto: T7539135
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