O FILHO DE SATÃ

No momento mais cansativo da vida, o técnico em contabilidade, Edvaldo Bezerra, começou a pensar na morte de D’us, pois, ele estava olhando para o abismo interior das suas angústias, um lugar que ele cotidianamente não mais conhecia ou talvez nunca tivesse conhecido em toda sua existência pela falta de controle emocional; no entanto, ele mesmo reconhecia suas atitudes medíocres diante do semelhante, e sabia que não externando impulsivamente as verdadeiras condições, podia ele sempre usar o seu semelhante ao seu prazer mais nefasto porque ninguém o olharia interiormente, então, representar como era sua arma principal, fazia com muito deleite, era um ser humano abominável para os olhos ocultos de Deus, e ele sabia concisamente que todas as suas praticas eram más, porem, o que ele não tinha certeza era o trágico final que viria para ele, em um íngreme estrada que para o carro que sempre conduzia, era fácil, difícil seria descer sem freio, pois, se a personificação do mal existia em suas atitudes malévolas, não profissionalmente, em circunstância a um ser que era seu parente.

Seu grande problema sempre foi representar como mecanismo de defesa e, de forma esdrúxula, usar as pessoas para atingir seus objetivos e aquele que o perturbava porque tinha atributos dos quais levá-lo-ia para a queda fatal.

Sérgio Gaiafi
Enviado por Sérgio Gaiafi em 23/03/2022
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