A morte
O motorista (vestia um casaco preto, cabelo preto, seus olhos eram vívidos e negros, mas o seu rosto era tão pálido que não combinava com o meio-dia daquele belo cenário) o Senhor que conduzia o seu carro pela aquela estrada deserta viu uma menina, com um ursinho em uma das mãos e a outra acenando pedindo carona. Pensou ser muito estranho, pois uma menina com fisionomia angelical estaria em uma estrada deserta estaria perdida: "Seria ela Madeleine Maccann?"
Ao parar o carro, sentiu umas poeiras que adentraram ao banco do passageiro. Ela lhe respondeu:
— Me leva? Preciso chegar a cidade mais próxima", disse a menina.
"Adentre", disse o motorista. Agora ambos estavam no carro era conduzido a toda velocidade ao longo da estrada que margeava aquela montanha.
"Muito obrigada", a garota disse com um beicinho engraçado, "mas você não tem medo de pegar pessoas desconhecidas ao longo do caminho?"
— Você não tem medo de te machucarem?. Eu e você estamos em uma estrada deserta!
A menina apertou o seu animal de estimação, lhe fazendo um carinho. O motorista olhou para o lado, tentando não ser tão evasivo com a pequena, continuava a observar a vastidão sem fim que parecia-lhe aquela estrada. Ela com uma voz infantil e inocente disse:
— Não estou com medo.
— E se eu quisesse te roubar, terias medo, confesse você esta com medo?
— Eu não tenho medo. Falava a frágil garota, brincando com as orelhas do seu urso de pelúcia.
O Senhor estava persistente em dar uma lição para aquela garotinha de não pegar carona com estranhos:
— E se por algum acaso eu te matasse?
— Eu não tenho medo. Falava categórica, não esboçando reação, perante ao confronto de ser assediada pelo estranho motorista.
— Não? O motorista acelerava agora afim de fazer aquela menina esboçar alguma reação.
— Deixe-me apresentar-me - disse a menina, que tinha olhos grandes, límpidos e imaginativos e depois, com uma risada, fingiu uma voz cavernosa. Eu sou a Morte, la Mu-er-te.
O motorista sorriu misteriosamente.
Na próxima curva, o carro quebrou. O motorista decidiu ir aliviar-se em meio a poeira daquela velha estrada. A mesma garota estava morta entre as pedras. Mesmo inebriado pelo susto do que acabara de presenciar. O motorista continuou a pé e quando ele chegou a um cacto, avistou o seu carro, precisava sair daquele local imediatamente, a menina estava sentada lá dentro no banco de passageiro. Seus olhos permaneciam aterrorizados em ver aquela que outrora viu morta, ela sorriu para ele e desapareceu.