— Por que você me reconheceu não é mesmo?
— Por favor me solta eu não conto para ninguém, esta doendo, sei que ele pagou. Pelo amor de Deus não faça isto!
Olhava para o breu da noite e entendia que precisava fazer o que estava naquele lugar para terminar o serviço. Mata-la.
Se ela soubesse que no manual do crime, não se deve reconhecer o sequestrador ela nunca diria que me conhecia e estaria viva para contar o livramento que passou.
Parei o carro, no lugar determinado. Era ali a desova onde terminaria com aquilo. O dinheiro do resgate foi pago. Um dedo numa caixa é bem convincente.
Ela suplicava pela vida. Eu precisava ser prático.
Coloquei-a, dentro daqueles pneus. Era sádico precisava ver ela implorar pela vida.
Ela estava suja suada com cortes e arranhões. Depois de ter matado meus dois comparsas e estar com o dinheiro do resgate no porta-malas.
Precisava acabar com aquilo.
— Onde estou? Ela não via nada, afinal o capuz quase a sufocava.
Eu disse:
— Numa mata qualquer, sabe rezar, orar, se souber faça-o, pois já estou indo embora e você vai também.
Tirei o trinta e oito do porta-luvas do carro. Ela se contorcia envolta àqueles pneus. Tirei o galão de gasolina e molhei-a. Fiquei com raiva, pois não pude fumar meu cigarro naquele momento estava com muita vontade de dar aquela tragada.
— Seu Jorge, eu lhe imploro não me mate sou jovem, preciso da tua piedade.
Fui e sentei um pouco para escutar os gritos de desespero daquela moça, naquele lugar de esquecimento. Ninguém iria a ater a eles.
O trinta e oito estava com duas balas somente. O suficiente.
Agora de frente a ela, coloco a arma dentro da sua boca. A adrenalina e o choro eram testemunhas do meu ato cruel.
Disse-lhe. — Implore...
— Seu Jorge não me mate, você tem o dinheiro, meu pai pagou, deixe-me viver.
Tirei a arma.
Caminhei um pouco junto ao carro.
Dei o tiro. Não pareceu fatal. Joguei o isqueiro acesso. A moça se contorcia e o fogo tomava conta.
Fiquei com raiva por ter perdido o meu isqueiro. Fiquei sentando tentando sintonizar alguma rádio, sem sucesso era longe.
Voltei e via olhos saírem, pele sapecar e um cheiro de churrasco que impregnou no meu corpo. Atirei na têmpora. Fiquei com sangue e fuligem na mão.
Acordei, não era um sonho era a realidade do meu crime. A moça, até hoje não foi encontrada. Meu (micro-ondas) foi bastante eficiente. Ela me reconheceu. Logo precisei matá-la. Entretanto, ela me persegue e o tempo não deixa eu esquecer daquele dia.
Notas do autor:
Este conto é especulativo, sobre o que ocorreu com uma pessoa famosa que desapareceu faz bastante tempo.
— Por favor me solta eu não conto para ninguém, esta doendo, sei que ele pagou. Pelo amor de Deus não faça isto!
Olhava para o breu da noite e entendia que precisava fazer o que estava naquele lugar para terminar o serviço. Mata-la.
Se ela soubesse que no manual do crime, não se deve reconhecer o sequestrador ela nunca diria que me conhecia e estaria viva para contar o livramento que passou.
Parei o carro, no lugar determinado. Era ali a desova onde terminaria com aquilo. O dinheiro do resgate foi pago. Um dedo numa caixa é bem convincente.
Ela suplicava pela vida. Eu precisava ser prático.
Coloquei-a, dentro daqueles pneus. Era sádico precisava ver ela implorar pela vida.
Ela estava suja suada com cortes e arranhões. Depois de ter matado meus dois comparsas e estar com o dinheiro do resgate no porta-malas.
Precisava acabar com aquilo.
— Onde estou? Ela não via nada, afinal o capuz quase a sufocava.
Eu disse:
— Numa mata qualquer, sabe rezar, orar, se souber faça-o, pois já estou indo embora e você vai também.
Tirei o trinta e oito do porta-luvas do carro. Ela se contorcia envolta àqueles pneus. Tirei o galão de gasolina e molhei-a. Fiquei com raiva, pois não pude fumar meu cigarro naquele momento estava com muita vontade de dar aquela tragada.
— Seu Jorge, eu lhe imploro não me mate sou jovem, preciso da tua piedade.
Fui e sentei um pouco para escutar os gritos de desespero daquela moça, naquele lugar de esquecimento. Ninguém iria a ater a eles.
O trinta e oito estava com duas balas somente. O suficiente.
Agora de frente a ela, coloco a arma dentro da sua boca. A adrenalina e o choro eram testemunhas do meu ato cruel.
Disse-lhe. — Implore...
— Seu Jorge não me mate, você tem o dinheiro, meu pai pagou, deixe-me viver.
Tirei a arma.
Caminhei um pouco junto ao carro.
Dei o tiro. Não pareceu fatal. Joguei o isqueiro acesso. A moça se contorcia e o fogo tomava conta.
Fiquei com raiva por ter perdido o meu isqueiro. Fiquei sentando tentando sintonizar alguma rádio, sem sucesso era longe.
Voltei e via olhos saírem, pele sapecar e um cheiro de churrasco que impregnou no meu corpo. Atirei na têmpora. Fiquei com sangue e fuligem na mão.
Acordei, não era um sonho era a realidade do meu crime. A moça, até hoje não foi encontrada. Meu (micro-ondas) foi bastante eficiente. Ela me reconheceu. Logo precisei matá-la. Entretanto, ela me persegue e o tempo não deixa eu esquecer daquele dia.
Notas do autor:
Este conto é especulativo, sobre o que ocorreu com uma pessoa famosa que desapareceu faz bastante tempo.