— Fique neste lugar
De esquecimento
Sonhastes?
Quis ser grande?
Acima de nós?
Agora estás no lugar onde merece estar
— Na cisterna!
Cisterna, é um local
Frio, não projetado
Para a permanência humana
Onde se deposita água
Em algum deserto
Cisterna foi o local
De um sonhador
De um ingênuo
De alguém que acreditou
Nas pessoas
Acreditar?
Quem não acredita nos seus sonhos?
Quem não pensa que pode ajudar?
Todavia, agora ele se vê
Humilhado
Aos trapos
Lambendo suas próprias feridas
Afim de sobreviver
— Olhe para ele agora
Morrerá e não viverá
Quem é o vencedor agora?
— Nós!
Simplesmente nós
Pegamos esta túnica
E resolvemos o nosso crime
Que na verdade
Foi um
Rearranjo
Necessário
Para mantermos nossa perfeita convivência
Sem aquele Sonhador!
— É que...
Sempre você Rubem com o seus é que, seja homem
— Não és o primogênito?
O que esta feito esta feito
Estamos aqui em cima
Por cima
Onde sempre precisamos estar
— Aquele sonhador?
Olhe...
Morrerá!
O isolamento desta cisterna
Trará a ele a morte, tão necessária
A tipos como este
Entendas, irmão
Estamos fazendo um favor
Ao bom andamento
Da nossa Obra
Não se adaptou, falou demais, expôs seus sonhos, quis ser maior
— Perdeu José
Perdeu!
(Risos sarcásticos, envolto a vergonha alheia)
— É que podemos faturar
Em torno deste animal,
Dizia Rubem, o bom e compassivo Rubem
— Vá, venda-o
— Escravo? É um fim mais prazeroso
Que simplesmente Morrer
— Vá José, siga o teu rumo!
De esquecimento
Sonhastes?
Quis ser grande?
Acima de nós?
Agora estás no lugar onde merece estar
— Na cisterna!
Cisterna, é um local
Frio, não projetado
Para a permanência humana
Onde se deposita água
Em algum deserto
Cisterna foi o local
De um sonhador
De um ingênuo
De alguém que acreditou
Nas pessoas
Acreditar?
Quem não acredita nos seus sonhos?
Quem não pensa que pode ajudar?
Todavia, agora ele se vê
Humilhado
Aos trapos
Lambendo suas próprias feridas
Afim de sobreviver
— Olhe para ele agora
Morrerá e não viverá
Quem é o vencedor agora?
— Nós!
Simplesmente nós
Pegamos esta túnica
E resolvemos o nosso crime
Que na verdade
Foi um
Rearranjo
Necessário
Para mantermos nossa perfeita convivência
Sem aquele Sonhador!
— É que...
Sempre você Rubem com o seus é que, seja homem
— Não és o primogênito?
O que esta feito esta feito
Estamos aqui em cima
Por cima
Onde sempre precisamos estar
— Aquele sonhador?
Olhe...
Morrerá!
O isolamento desta cisterna
Trará a ele a morte, tão necessária
A tipos como este
Entendas, irmão
Estamos fazendo um favor
Ao bom andamento
Da nossa Obra
Não se adaptou, falou demais, expôs seus sonhos, quis ser maior
— Perdeu José
Perdeu!
(Risos sarcásticos, envolto a vergonha alheia)
— É que podemos faturar
Em torno deste animal,
Dizia Rubem, o bom e compassivo Rubem
— Vá, venda-o
— Escravo? É um fim mais prazeroso
Que simplesmente Morrer
— Vá José, siga o teu rumo!