Dia dos Namorados!
Noite banhada pelo brilho ensandecido da lua. Céu constelado pelo amor estelar; e o amável namorado Calígula, acompanhado de morcegos e solícitos vampiros foram assassinados, mortos , despedaçados em cubos, porque recusaram tirar sangue, atacar com unhas e cravar os dentes caninos na jugular da mocinha semi-virgem. Entre eles haviam umas maneiras estranhas, uns fetiches macabros de amar, dentre os quais, praticavam sempre o "morde, arranha, sobe e desce, deixe os frisos, fique de quatro, tome tapa na bunda, desfola os joelhos, uiva para a lua, pisa em cima com salto 15, diz que me ama, diga que sou seu cafetão, estupra mas não mata. Apenas relaxa e goza".
Estavam acostumados às noites e dias, dias e noites de amor profano; aos quais, dedicavam-se todos os 364 dias do ano, ao dia da fornicação; e naquela sinistra noite, era noite do dia dos namorados e ele, Calígula se recusou amar, sexuar, aninhar, fornicar Fiona, a encantada.
Ao depor para a Polícia sobre o caso, disse que cometou o ato, puramente por amor; mas que nunca imaginara que os amasse tanto, para cometer o assassinato coletivo, ainda mais em uma noite como àquela; dedicada aos amados, amantes e namorados enamorados.
"Por amor vale tudo. Se Deus perdoa, não será eu que irei condená-la. Está absolvida." - ouviu do Delegado.