O DENTE (mini conto de terror e mistério)
Escondido sob o travesseiro, um dente ensanguentado maculava a alvura da fronha e do lençol. No mesmo lugar no dia seguinte, não havia uma cédula de um dólar tampouco a "Fada do Dente" apareceu. N'outro bairro um pulso feminino estava inchado, mas, a alma regogizava, Estevão com uma janela faltando na boca, nunca mais se atreveria a ofendê-la e ridicularizá-la junto aos seus amigos, claro que socá-lo não fora certo e ainda fez doer a sua mão, a situação precisava ter um fim definitivo.
Estevão não cumpria a medida protetiva, aparecia em qualquer lugar onde ela estivesse, deu um chute nela certa vez, ela cansou de perdoar e de se esconder, só que Verdana era pura, linda e doce demais não merecia aquele cafajeste e eu gosto tanto dela...vou abrir vaga naquele coraçãozinho...
Na semana seguinte, a manchete de um jornal conhecido estampava o rosto de Estevão, com a boca escancarada com menos um dente, os olhos vidrados, furos nas veias do braço esquerdo e o corpo inerte sobre um monte de lixo suburbano, bem distante de onde ele morava.
Eu tive um sono reparador, depois de lavar bem a caminhonete para tirar o cheiro podre de lixo, afinal a esperança de felicidade tem um preço...e ele às vezes fede...
*Imagem - Fonte - Google
Escondido sob o travesseiro, um dente ensanguentado maculava a alvura da fronha e do lençol. No mesmo lugar no dia seguinte, não havia uma cédula de um dólar tampouco a "Fada do Dente" apareceu. N'outro bairro um pulso feminino estava inchado, mas, a alma regogizava, Estevão com uma janela faltando na boca, nunca mais se atreveria a ofendê-la e ridicularizá-la junto aos seus amigos, claro que socá-lo não fora certo e ainda fez doer a sua mão, a situação precisava ter um fim definitivo.
Estevão não cumpria a medida protetiva, aparecia em qualquer lugar onde ela estivesse, deu um chute nela certa vez, ela cansou de perdoar e de se esconder, só que Verdana era pura, linda e doce demais não merecia aquele cafajeste e eu gosto tanto dela...vou abrir vaga naquele coraçãozinho...
Na semana seguinte, a manchete de um jornal conhecido estampava o rosto de Estevão, com a boca escancarada com menos um dente, os olhos vidrados, furos nas veias do braço esquerdo e o corpo inerte sobre um monte de lixo suburbano, bem distante de onde ele morava.
Eu tive um sono reparador, depois de lavar bem a caminhonete para tirar o cheiro podre de lixo, afinal a esperança de felicidade tem um preço...e ele às vezes fede...
*Imagem - Fonte - Google