O BADALO DO SINO (miniconto)
Sombrio é o meu semblante, depois que o badalo que marcava das missas os horários, se soltou do sino e ao meu filho atingiu. O chão santo de sangue se tingiu. Minh'alma se apagou, a sombra da parede cobriu meu coração e nem uma lágrima da minha dor escorreu, no veio nascente a fonte secou. Me puno todos os dias, arrastando meus pés até à frente da Catedral, como se culpado fosse daquele acidente fatal. Meu menino, meu lindo menino, tão temente à Deus, sacristão em sua importante função, teve seus sonhos ceifados. Mesmo que eu saiba, que ele está protegido nos braços divinos, nada me consola. Hoje preso dentro do meu luto eterno, meu mundo é vazio e sem cor.
* Imagem - fonte - Google
Sombrio é o meu semblante, depois que o badalo que marcava das missas os horários, se soltou do sino e ao meu filho atingiu. O chão santo de sangue se tingiu. Minh'alma se apagou, a sombra da parede cobriu meu coração e nem uma lágrima da minha dor escorreu, no veio nascente a fonte secou. Me puno todos os dias, arrastando meus pés até à frente da Catedral, como se culpado fosse daquele acidente fatal. Meu menino, meu lindo menino, tão temente à Deus, sacristão em sua importante função, teve seus sonhos ceifados. Mesmo que eu saiba, que ele está protegido nos braços divinos, nada me consola. Hoje preso dentro do meu luto eterno, meu mundo é vazio e sem cor.
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