BELEZA CRUEL
DIZEM OS ADÁGIOS POPULARES QUE, NO SER QUE TEM UM ROSTO BELÍSSIMO, PODE VIVER UMA ALMA SEM LUZ, CAPAZ DAS MAIORES ATROCIDADES. NÃO ME CABE JULGAR A BELEZA OU O INSTINTO PERVERSO DE NINGUÉM. SABE-SE, PORÉM, QUE AÇÕES TÃO BRUTAIS QUE CHOCAM E NADA TÊM DE “HUMANAS”.
EM CERTA E LONGÍNCUA ALDEIA, VIVIA UMA MULHER JOVEM CUJA BELEZA ERA TÃO RARA, QUE PODERÍAMOS DIZER: ÚNICA. DIZIAM QUE A TODOS CHAMAVA ATENÇÃO. ERA PERFEITA. NO ENTANTO, ESSA CONDIÇÃO É DIVINA. A NENHUM MORTAL FOI CONCEDIDA.
ESSA JOVEM MULHER – DEVIA TER ENTRE VINTE E TRINTA ANOS. VIVIA SOZINHA. SEGUNDO O QUE CONSTA SEUS PAIS HAVIAM FALECIDO E NÃO LHE RESTARA OUTRO PARENTE.
NO ENTANTO, ALGUNS - QUANDO A VIAM – BENZIAM-SE E, DEPRESSA: SENHOR, AFASTA O MAL DE MIM. POR QUÊ? PORQUE NA ALDEIA – UM POVOADO - PERDIDO ATRÁS DAS SERRAS, JURAVAM QUE A TINHAM VISTO MATAR OS ANIMAIS QUE CRIAVA A SANGUE FRIO, USANDO FACÕES E UTENSÍLIOS USADOS NA LAVOURA. ELES NÃO PERDIAM A VIDA PARA CONSUMO PRÓPRIO OU PELA NECESSIDADE QUE TINHA DE ALIMENTAR-SE. NÃO. ERA PURA MALDADE.
UM CABRITINHO, POR EXEMPLO, COM QUE ELA IMPLICAVA FOI MORTO AOS POUCOS. ELA IA, CORTANDO, SEM PIEDADE, PEDAÇOS DO ANIMAL, QUE URRAVA DE DOR, ATÉ CAIR SEM VIDA.
A TODOS PARECIA TER AVERSÃO, EXCETO A UM PEQUENO CARNEIRO QUE QUASE SEMPRE A ACOMPANHAVA. ELE ERA EXCEÇÃO. OS OUTROS, IAM DESAPARECENDO E OS GRITOS, NAQUELA CASA, ERAM CONSTANTES. O CARNEIRINHO, PORÉM, GOSTAVA DELA E A SEGUIA POR TODA A PARTE. A ELE, ATÉ ENTÃO, NADA FIZERA.
O TEMPO FOI PASSANDO E NEM O CARNEIRINHO ESCAPOU.
UM DIA, SEM RAZÃO, ELA PEGOU UMA CORDA BEM FORTE E COMEÇOU A ESGANÁ-LO. PARA ISSO, AMARRARA A REFERIDA CORDA EM UMA VIGA DO TETO E VIA – COM ESTRANHO E REPULSIVO PRAZER – O ANIMAL SE CONTORCER ATÉ A VIDA DESAPARECER. DEPOIS, ELA O ENTERROU – COMO SEMPRE - NO QUINTAL.
ACONTECE QUE O LOCAL ONDE FICAVA A ALDEIA TINHA VIOLENTOS TERREMOTOS. EM UMA NOITE, QUE SE PERDE NO TEMPO, HOUVE UM DE TAL NÍVEL QUE MUITAS E MUITAS CASAS, MESMO QUE DE PEDRA FOSSEM, DESMORANARAM. A CASA DAQUELA MULHER NÃO ESCAPOU.
UM FATO MUITO ESTRANHO, A TODOS CHAMOU ATENÇÃO .AO OUTRO DIA, QUANDO TODOS, ENTRE SI, VIAM OS PREJUÍZOS SOFRIDOS. NA CASA DA CRIATURA, UM PEDAÇO DO TETO NÃO RUÍRA . SÓ UM PEDAÇO. E O MAIS ASSUSTADOR. NELE ESTAVA – AINDA COM A CORDA NO PESCOÇO - UM POBRE E INOCENTE CARNEIRINHO ENFORCADO.
AO VER AQUILO, OS OLHOS DELA PARECIAM SALTAR DAS ÓRBITAS. FAISCAVAM. COMO ERA POSSÍVEL,SE ELA O ENTERRARA.
O POVO, À VOLTA, SUSSURRAVA, AFASTANDO-SE, AOS POUCOS DAQUELA CRIATURA CRUEL. ELA, POR SUA VEZ, ABANAVA A CABEÇA E FAZIA GESTOS QUE NINGUÉM COMPREENDIA. TALVEZ , O SENHOR DO MAL LHE FALASSE NAQUELA HORA.
DE REPENTE, ELA SAIU CORRENDO, COM A ROUPA COM QUE ESTAVA. ENTRE OS ESCOMBROS, AINDA SE OUVIAM - AGORA – OS GRITOS PAVOROSOS DAQUELE BICHINHO SENDO SUFOCADO PELA CORDA. NO ENTANTO, ELE JAZIA SEM VIDA.
NÃO HOUVE MAIS NOTÍCIAS DA BELA E ESTRANHA MULHER.
QUEM SABE ELA ESTÁ EM OUTRO LUGAREJO COM O ROSTO ANGELICAL E A ALMA SUJA, FAZENDO PERVERSIDADES.
O BEM E O MAL ESTÃO ONDE MENOS ESPERAMOS
DIZEM OS ADÁGIOS POPULARES QUE, NO SER QUE TEM UM ROSTO BELÍSSIMO, PODE VIVER UMA ALMA SEM LUZ, CAPAZ DAS MAIORES ATROCIDADES. NÃO ME CABE JULGAR A BELEZA OU O INSTINTO PERVERSO DE NINGUÉM. SABE-SE, PORÉM, QUE AÇÕES TÃO BRUTAIS QUE CHOCAM E NADA TÊM DE “HUMANAS”.
EM CERTA E LONGÍNCUA ALDEIA, VIVIA UMA MULHER JOVEM CUJA BELEZA ERA TÃO RARA, QUE PODERÍAMOS DIZER: ÚNICA. DIZIAM QUE A TODOS CHAMAVA ATENÇÃO. ERA PERFEITA. NO ENTANTO, ESSA CONDIÇÃO É DIVINA. A NENHUM MORTAL FOI CONCEDIDA.
ESSA JOVEM MULHER – DEVIA TER ENTRE VINTE E TRINTA ANOS. VIVIA SOZINHA. SEGUNDO O QUE CONSTA SEUS PAIS HAVIAM FALECIDO E NÃO LHE RESTARA OUTRO PARENTE.
NO ENTANTO, ALGUNS - QUANDO A VIAM – BENZIAM-SE E, DEPRESSA: SENHOR, AFASTA O MAL DE MIM. POR QUÊ? PORQUE NA ALDEIA – UM POVOADO - PERDIDO ATRÁS DAS SERRAS, JURAVAM QUE A TINHAM VISTO MATAR OS ANIMAIS QUE CRIAVA A SANGUE FRIO, USANDO FACÕES E UTENSÍLIOS USADOS NA LAVOURA. ELES NÃO PERDIAM A VIDA PARA CONSUMO PRÓPRIO OU PELA NECESSIDADE QUE TINHA DE ALIMENTAR-SE. NÃO. ERA PURA MALDADE.
UM CABRITINHO, POR EXEMPLO, COM QUE ELA IMPLICAVA FOI MORTO AOS POUCOS. ELA IA, CORTANDO, SEM PIEDADE, PEDAÇOS DO ANIMAL, QUE URRAVA DE DOR, ATÉ CAIR SEM VIDA.
A TODOS PARECIA TER AVERSÃO, EXCETO A UM PEQUENO CARNEIRO QUE QUASE SEMPRE A ACOMPANHAVA. ELE ERA EXCEÇÃO. OS OUTROS, IAM DESAPARECENDO E OS GRITOS, NAQUELA CASA, ERAM CONSTANTES. O CARNEIRINHO, PORÉM, GOSTAVA DELA E A SEGUIA POR TODA A PARTE. A ELE, ATÉ ENTÃO, NADA FIZERA.
O TEMPO FOI PASSANDO E NEM O CARNEIRINHO ESCAPOU.
UM DIA, SEM RAZÃO, ELA PEGOU UMA CORDA BEM FORTE E COMEÇOU A ESGANÁ-LO. PARA ISSO, AMARRARA A REFERIDA CORDA EM UMA VIGA DO TETO E VIA – COM ESTRANHO E REPULSIVO PRAZER – O ANIMAL SE CONTORCER ATÉ A VIDA DESAPARECER. DEPOIS, ELA O ENTERROU – COMO SEMPRE - NO QUINTAL.
ACONTECE QUE O LOCAL ONDE FICAVA A ALDEIA TINHA VIOLENTOS TERREMOTOS. EM UMA NOITE, QUE SE PERDE NO TEMPO, HOUVE UM DE TAL NÍVEL QUE MUITAS E MUITAS CASAS, MESMO QUE DE PEDRA FOSSEM, DESMORANARAM. A CASA DAQUELA MULHER NÃO ESCAPOU.
UM FATO MUITO ESTRANHO, A TODOS CHAMOU ATENÇÃO .AO OUTRO DIA, QUANDO TODOS, ENTRE SI, VIAM OS PREJUÍZOS SOFRIDOS. NA CASA DA CRIATURA, UM PEDAÇO DO TETO NÃO RUÍRA . SÓ UM PEDAÇO. E O MAIS ASSUSTADOR. NELE ESTAVA – AINDA COM A CORDA NO PESCOÇO - UM POBRE E INOCENTE CARNEIRINHO ENFORCADO.
AO VER AQUILO, OS OLHOS DELA PARECIAM SALTAR DAS ÓRBITAS. FAISCAVAM. COMO ERA POSSÍVEL,SE ELA O ENTERRARA.
O POVO, À VOLTA, SUSSURRAVA, AFASTANDO-SE, AOS POUCOS DAQUELA CRIATURA CRUEL. ELA, POR SUA VEZ, ABANAVA A CABEÇA E FAZIA GESTOS QUE NINGUÉM COMPREENDIA. TALVEZ , O SENHOR DO MAL LHE FALASSE NAQUELA HORA.
DE REPENTE, ELA SAIU CORRENDO, COM A ROUPA COM QUE ESTAVA. ENTRE OS ESCOMBROS, AINDA SE OUVIAM - AGORA – OS GRITOS PAVOROSOS DAQUELE BICHINHO SENDO SUFOCADO PELA CORDA. NO ENTANTO, ELE JAZIA SEM VIDA.
NÃO HOUVE MAIS NOTÍCIAS DA BELA E ESTRANHA MULHER.
QUEM SABE ELA ESTÁ EM OUTRO LUGAREJO COM O ROSTO ANGELICAL E A ALMA SUJA, FAZENDO PERVERSIDADES.
O BEM E O MAL ESTÃO ONDE MENOS ESPERAMOS