A COBRA E O BEBÊ
NARRATIVAS COMO ESTA NÃO SÃO INCOMUNS EM ZONAS RURAIS, PRINCIPALMENTE EM LOCAIS PRÓXIMOS ÀS FLORESTAS DENSAS.
CONTA-SE QUE UMA JOVEM MÃE LEVOU –COMO ERA HÁBITO – UM CESTO DE VIME COM UMA MENINA COM POUCO MAIS DE 7 MESES E A COLOCOU SOBRE UMA COLCHA MUITO LIMPA EM LOCAL ALTO E À SOMBRA ENQUANTO PROVIDENCIAVA SEU TRABALHO JUNTO À PLANTAÇÃO DE ALFACES, COUVES E OUTROS TIPOS DE HORTALIÇAS.
ASSIM, EMBORA OCUPADA EM SEUS AFAZERES, DE VEZ EM QUANDO SEMPRE DAVA UMA OLHADA PARA VER SE PEQUENINA ESTAVA BEM.
O TEMPO FOI PASSANDO, ATÉ QUE O EXCESSO DE SILÊNCIO A FEZ ESTREMECER. NÃO HAVIA O PALRAR DA CRIANÇA. TUDO EMUDECERA. OS PÁSSAROS LOCAIS SILENTES. O ESTRANHO E PESADO SILÊNCIO TRAZ SEMPRE SURPRESAS – ELA BEM O SABIA.
POR ISSO, DIRIGIU-SE AO LOCAL ONDE ESTAVA A NENÉM E, HORRORIZADA, PAROU. ERA MULHER HABITUADA À LIDE DO CAMPO, PORÉM, FRÁGIL. ESTAVA SOZINHA, NÃO HAVIA QUEM A AUXILIASSE. OLHOU PARA O CÉU E, COM A SUA PROFUNDA FÉ, PEDIU A DEUS, AJUDA.
O QUE ESTAVA ACONTECENDO?
A CRIANÇA AINDA ERA AMAMENTADA E, POR ISSO MESMO, SEGUNDO DIZEM, UMA COBRA BEM GRANDE HAVIA ENTRADO PELA BOCA DA MENINA E SUGAVA O LEITE QUE HAVIA MAMADO. A CRIANÇA NÃO EMITIA SONS – NÃO PODIA. ESTAVA QUASE SUFOCANDO COM AQUELE ENORME RÉPTIL EM SUA GARGANTA.
ERA ABSURDO COMO CONSEGUIRA. EM UM MISTO DE HORROR E DE FÉ, A MÃE PUXOU COM UM INSTRUMENTO CHAMADO FORQUILHA A COBRA – ESSE UTENSÍLIO RURAL – É PONTUDO E HAVIA ESPETADO O BICHO.
PORTANTO, AO SENTIR-SE FERIDA, O PERIGO DE ELA TER MORDIDO A MENINA ERA EVIDENTE, E, ALÉM DISSO, AO SAIR, TAMBÉM VIRAR-SE CONTRA A PEQUENA OU A MÃE QUE TENTAVA ARRANCÁ-LA. NÃO HÁ COMO CONTAR O TEMPO QUE SE PASSOU NUMA LUTA INDESCRITÍVEL. O PAVOR DA MÃE E DA CRIANÇA QUE COMEÇOU A ESPERNEAR. SÓ SE OUVIA O RUGIDO DA CAUDA DAQUELA CRIATURA ASQUEROSA E A OFEGANTE RESPIRAÇÃO DA MÃE, QUERENDO ARRANCÁ-LA DA CRIANÇA.
QUASE SEM FORÇAS A MÃE CAIU PARA TRÁS E VIU, POR MILAGRE, QUE CONSEGUIRA PUXAR A COBRA. LEVANTOU-SE, RÁPIDO, PEGOU A FORQUILHA COM A COBRA NELA ENROLADA , ATIROU-A LONGE. O DESESPERO DEU-LHE FORÇAS QUE NUNCA TEVE OU PENSOU TER. PEGOU A MENINA E SAIU CORRENDO O MAIS QUE PODIA, PEDINDO SOCORRO, ATÉ QUE UM ALDEÃO OUVIU OS GRITOS E VEIO A SEU ENCONTRO.
O HOMEM CHAMOU OUTROS QUE FORAM ATRÁS DA COBRA, POIS ERA PRECISO VER O TIPO QUE ERA. ENCONTRARAM-NA À BEIRA DE UM RIO, AINDA COM A FORQUILHA ESPETADA. JUNTOS, ACABARAM DE MATÁ-LA E A LEVARAM PARA A ALDEIA.
A CRIANÇA FOI CONDUZIDA AO MÉDICO, NA VILA MAIS PRÓXIMA. COM OS PARCOS RECURSOS QUE TINHAM À ÉPOCA, FIZERAM TUDO E DISSERAM QUE A GAROTINHA ESTAVA ILESA, APESAR DE TER TIDO A MORTE EM SI MESMA.
OS ANJOS DEVEM TER FEITO ALGUMA COISA PARA QUE AQUELA MENINA NADA TIVESSE SOFRIDO.
ATÉ HOJE, NINGUÉM MAIS - NAQUELAS TERRAS – DEIXA CRIANÇAS SOZINHAS, AINDA MAIS QUANDO AINDA ESTÃO SENDO AMAMENTADAS.
NARRATIVAS COMO ESTA NÃO SÃO INCOMUNS EM ZONAS RURAIS, PRINCIPALMENTE EM LOCAIS PRÓXIMOS ÀS FLORESTAS DENSAS.
CONTA-SE QUE UMA JOVEM MÃE LEVOU –COMO ERA HÁBITO – UM CESTO DE VIME COM UMA MENINA COM POUCO MAIS DE 7 MESES E A COLOCOU SOBRE UMA COLCHA MUITO LIMPA EM LOCAL ALTO E À SOMBRA ENQUANTO PROVIDENCIAVA SEU TRABALHO JUNTO À PLANTAÇÃO DE ALFACES, COUVES E OUTROS TIPOS DE HORTALIÇAS.
ASSIM, EMBORA OCUPADA EM SEUS AFAZERES, DE VEZ EM QUANDO SEMPRE DAVA UMA OLHADA PARA VER SE PEQUENINA ESTAVA BEM.
O TEMPO FOI PASSANDO, ATÉ QUE O EXCESSO DE SILÊNCIO A FEZ ESTREMECER. NÃO HAVIA O PALRAR DA CRIANÇA. TUDO EMUDECERA. OS PÁSSAROS LOCAIS SILENTES. O ESTRANHO E PESADO SILÊNCIO TRAZ SEMPRE SURPRESAS – ELA BEM O SABIA.
POR ISSO, DIRIGIU-SE AO LOCAL ONDE ESTAVA A NENÉM E, HORRORIZADA, PAROU. ERA MULHER HABITUADA À LIDE DO CAMPO, PORÉM, FRÁGIL. ESTAVA SOZINHA, NÃO HAVIA QUEM A AUXILIASSE. OLHOU PARA O CÉU E, COM A SUA PROFUNDA FÉ, PEDIU A DEUS, AJUDA.
O QUE ESTAVA ACONTECENDO?
A CRIANÇA AINDA ERA AMAMENTADA E, POR ISSO MESMO, SEGUNDO DIZEM, UMA COBRA BEM GRANDE HAVIA ENTRADO PELA BOCA DA MENINA E SUGAVA O LEITE QUE HAVIA MAMADO. A CRIANÇA NÃO EMITIA SONS – NÃO PODIA. ESTAVA QUASE SUFOCANDO COM AQUELE ENORME RÉPTIL EM SUA GARGANTA.
ERA ABSURDO COMO CONSEGUIRA. EM UM MISTO DE HORROR E DE FÉ, A MÃE PUXOU COM UM INSTRUMENTO CHAMADO FORQUILHA A COBRA – ESSE UTENSÍLIO RURAL – É PONTUDO E HAVIA ESPETADO O BICHO.
PORTANTO, AO SENTIR-SE FERIDA, O PERIGO DE ELA TER MORDIDO A MENINA ERA EVIDENTE, E, ALÉM DISSO, AO SAIR, TAMBÉM VIRAR-SE CONTRA A PEQUENA OU A MÃE QUE TENTAVA ARRANCÁ-LA. NÃO HÁ COMO CONTAR O TEMPO QUE SE PASSOU NUMA LUTA INDESCRITÍVEL. O PAVOR DA MÃE E DA CRIANÇA QUE COMEÇOU A ESPERNEAR. SÓ SE OUVIA O RUGIDO DA CAUDA DAQUELA CRIATURA ASQUEROSA E A OFEGANTE RESPIRAÇÃO DA MÃE, QUERENDO ARRANCÁ-LA DA CRIANÇA.
QUASE SEM FORÇAS A MÃE CAIU PARA TRÁS E VIU, POR MILAGRE, QUE CONSEGUIRA PUXAR A COBRA. LEVANTOU-SE, RÁPIDO, PEGOU A FORQUILHA COM A COBRA NELA ENROLADA , ATIROU-A LONGE. O DESESPERO DEU-LHE FORÇAS QUE NUNCA TEVE OU PENSOU TER. PEGOU A MENINA E SAIU CORRENDO O MAIS QUE PODIA, PEDINDO SOCORRO, ATÉ QUE UM ALDEÃO OUVIU OS GRITOS E VEIO A SEU ENCONTRO.
O HOMEM CHAMOU OUTROS QUE FORAM ATRÁS DA COBRA, POIS ERA PRECISO VER O TIPO QUE ERA. ENCONTRARAM-NA À BEIRA DE UM RIO, AINDA COM A FORQUILHA ESPETADA. JUNTOS, ACABARAM DE MATÁ-LA E A LEVARAM PARA A ALDEIA.
A CRIANÇA FOI CONDUZIDA AO MÉDICO, NA VILA MAIS PRÓXIMA. COM OS PARCOS RECURSOS QUE TINHAM À ÉPOCA, FIZERAM TUDO E DISSERAM QUE A GAROTINHA ESTAVA ILESA, APESAR DE TER TIDO A MORTE EM SI MESMA.
OS ANJOS DEVEM TER FEITO ALGUMA COISA PARA QUE AQUELA MENINA NADA TIVESSE SOFRIDO.
ATÉ HOJE, NINGUÉM MAIS - NAQUELAS TERRAS – DEIXA CRIANÇAS SOZINHAS, AINDA MAIS QUANDO AINDA ESTÃO SENDO AMAMENTADAS.