UM QUEBRA-CABEÇAS CHAMADO RUTH - Parte III - terror/policial
No dia seguinte, bem cedo mesmo, todo mundo ainda bocejando na delegacia, uma mulher franzina e mal vestida, pede para falar comigo pois tem uma coisa para falar sobre o caso de Ruth, rapidamente obteve a minha atenção e deixou todos à nossa volta com as antenas ligadas, em absoluta observação. Quase que sussurrando, ela relatou que viu um homem entrando na garagem da casa onde ocorrera o assassinato, pela hora indicada, poderia ser o assassino, pergunto à ela se poderia descrever o homem, ela disse que sim, pois parou por um momento para descansar e pode olhar bem para ele, que não pareceu perceber a presença dela. Chamei o desenhista para que ela passasse as informações que auxiliassem na construção de um retrato falado. Ela informou que o homem era bem alto, talvez um metro e noventa centímetros, moreno claro, um traços latinos, lábios médios, não sabia precisar a cor dos olhos, mas, eram escuros. Estava de botas curtas de couro marrom escuro com duas fivelas metálicas, calças jeans indigo blue, camiseta cor de vinho tinto, cabelos curtos com corte militar, apesar de moreno claro os cabelos eram castanhos bem claros, quase loiros. O que mais chamou a atenção da mulher, pelo ângulo de sua visão, era uma enorme tatuagem no braço musculoso esquerdo,, um dragão negro entrelaçado com uma cobra de grande cabeça vermelha e um desenho de um quebra-cabeças, que descia do cotovelo até próximo ao pulso, em preto e branco. Disse que o homem entrara na garagem quando a moça estava com a porta já quase toda arriada, não ouviu vozes, talvez ele fosse conhecido dela. Pegamos os dados da mulher que morava num abrigo e a liberamos, aí foi aquele alvoroço, buscar a tatuagem nos bancos de imagens policiais, comparar o retrato falado com álbuns de criminosos cadastrados, apressar o técnico na recuperação das imagens da câmera encoberta de galhos e folhagens, quem sabe pudessem encontrar alguma coisa, que corroborasse com o depoimento da mulher franzina, enfim, alguns pontos de luz ccomeçavam aparecer no fim do túnel, estávamos injetados de ânimo, o quebra-cabeças chamado Ruth, começava a ter seus encaixes, pensei alto
- Aguarde Ruth, vamos encontrar seu assassino, ninguém merecia morrer daquela forma.
Um colega, sentado próximo à minha mesa, até riu, talvez imaginando, que eu já estava ficando doida pela imersão no caso.
Passados dois dias, apareceu o primeiro fato concreto que batia direitinho, com a descrição da mulher franzina, em seu depoimento. A câmera mostrou um homem forte e musculoso de lado, a descrição das botas e roupas estava correta e parte da tatuagem aparecia na imagem, só não dava para ver a cabeça, mas, era um belo começo, embora nada pudesse ser belo, naquele macabro caso.
Uma infinidade de casas de tatuadores foram investigadas, até que numa delas demos sorte, o tatuador lembrava de ter feito há um ano atrás aquela mesma tatuagem, em um homem grosseiro cuja descrição e retrato falado combinavam. Com o tatuador descobrimos que a cor dos olhos do homem era castanho escuro, o nome e ondereço do camarada, dados que foram prontamente acrescentados ao pacote de informações sobre o caso. Graças à Deus estávamos chegando mais perto de desvendar o caso. Montei uma equipe e fomos averiguar, se o nome e o endereço eram reais, continuávamos com sorte, ninguém no local, mas, aquele era o endereço, um pequeno e velho galpão, como tínhamos um mandato entramos no local, com cheiro de sangue seco, outros quebra-cabeças foram encontrados, só que de animais pequenos, tipo, gambás, coelhos e sapos, um era recente, pingava sangue, o odor ardia o nariz, até cobri o rosto com um lenço. O galpão, era uma área larga com banheiro, um espaço para fogão, botijão de gás e geladeira, onde havia uma garrafa meio cheia de água, várias latas de cerveja, salsichas e num pote transparente, pasmem agora! Cheio de olhos de animais, imersos em formol. Sobre o fogão arroz, um ensopado carne com legumes e macarrão ainda mornos, uma mesinha com duas cadeiras e ao fundo próximo a uma janela, estava colocado um grande e alto colchão, duas mochilas pretas com roupas, o restante por ali eram mesas, serras, tábuas, facas, pregos, estopas e coisas afins, era o covil do adorador de quebra-cabeças mórbidos, tínhamos que encontrá-lo.
continua na parte final...
No dia seguinte, bem cedo mesmo, todo mundo ainda bocejando na delegacia, uma mulher franzina e mal vestida, pede para falar comigo pois tem uma coisa para falar sobre o caso de Ruth, rapidamente obteve a minha atenção e deixou todos à nossa volta com as antenas ligadas, em absoluta observação. Quase que sussurrando, ela relatou que viu um homem entrando na garagem da casa onde ocorrera o assassinato, pela hora indicada, poderia ser o assassino, pergunto à ela se poderia descrever o homem, ela disse que sim, pois parou por um momento para descansar e pode olhar bem para ele, que não pareceu perceber a presença dela. Chamei o desenhista para que ela passasse as informações que auxiliassem na construção de um retrato falado. Ela informou que o homem era bem alto, talvez um metro e noventa centímetros, moreno claro, um traços latinos, lábios médios, não sabia precisar a cor dos olhos, mas, eram escuros. Estava de botas curtas de couro marrom escuro com duas fivelas metálicas, calças jeans indigo blue, camiseta cor de vinho tinto, cabelos curtos com corte militar, apesar de moreno claro os cabelos eram castanhos bem claros, quase loiros. O que mais chamou a atenção da mulher, pelo ângulo de sua visão, era uma enorme tatuagem no braço musculoso esquerdo,, um dragão negro entrelaçado com uma cobra de grande cabeça vermelha e um desenho de um quebra-cabeças, que descia do cotovelo até próximo ao pulso, em preto e branco. Disse que o homem entrara na garagem quando a moça estava com a porta já quase toda arriada, não ouviu vozes, talvez ele fosse conhecido dela. Pegamos os dados da mulher que morava num abrigo e a liberamos, aí foi aquele alvoroço, buscar a tatuagem nos bancos de imagens policiais, comparar o retrato falado com álbuns de criminosos cadastrados, apressar o técnico na recuperação das imagens da câmera encoberta de galhos e folhagens, quem sabe pudessem encontrar alguma coisa, que corroborasse com o depoimento da mulher franzina, enfim, alguns pontos de luz ccomeçavam aparecer no fim do túnel, estávamos injetados de ânimo, o quebra-cabeças chamado Ruth, começava a ter seus encaixes, pensei alto
- Aguarde Ruth, vamos encontrar seu assassino, ninguém merecia morrer daquela forma.
Um colega, sentado próximo à minha mesa, até riu, talvez imaginando, que eu já estava ficando doida pela imersão no caso.
Passados dois dias, apareceu o primeiro fato concreto que batia direitinho, com a descrição da mulher franzina, em seu depoimento. A câmera mostrou um homem forte e musculoso de lado, a descrição das botas e roupas estava correta e parte da tatuagem aparecia na imagem, só não dava para ver a cabeça, mas, era um belo começo, embora nada pudesse ser belo, naquele macabro caso.
Uma infinidade de casas de tatuadores foram investigadas, até que numa delas demos sorte, o tatuador lembrava de ter feito há um ano atrás aquela mesma tatuagem, em um homem grosseiro cuja descrição e retrato falado combinavam. Com o tatuador descobrimos que a cor dos olhos do homem era castanho escuro, o nome e ondereço do camarada, dados que foram prontamente acrescentados ao pacote de informações sobre o caso. Graças à Deus estávamos chegando mais perto de desvendar o caso. Montei uma equipe e fomos averiguar, se o nome e o endereço eram reais, continuávamos com sorte, ninguém no local, mas, aquele era o endereço, um pequeno e velho galpão, como tínhamos um mandato entramos no local, com cheiro de sangue seco, outros quebra-cabeças foram encontrados, só que de animais pequenos, tipo, gambás, coelhos e sapos, um era recente, pingava sangue, o odor ardia o nariz, até cobri o rosto com um lenço. O galpão, era uma área larga com banheiro, um espaço para fogão, botijão de gás e geladeira, onde havia uma garrafa meio cheia de água, várias latas de cerveja, salsichas e num pote transparente, pasmem agora! Cheio de olhos de animais, imersos em formol. Sobre o fogão arroz, um ensopado carne com legumes e macarrão ainda mornos, uma mesinha com duas cadeiras e ao fundo próximo a uma janela, estava colocado um grande e alto colchão, duas mochilas pretas com roupas, o restante por ali eram mesas, serras, tábuas, facas, pregos, estopas e coisas afins, era o covil do adorador de quebra-cabeças mórbidos, tínhamos que encontrá-lo.
continua na parte final...