UM QUEBRA-CABEÇAS CHAMADO RUTH - Parte I - terror/policial
Tábuas, pregos, serra, lixadeira, estopas, martelo, sacos pretos, areia, parece que estou falando de material de construção, mas não. A cena monstruosa que encontrei, quando levantei a porta da garagem, foi a coisa mais criativa, inusitada e macabra que tive a infelicidade de presenciar, nesses meus vinte anos de detetive de polícia.
Quando recebi a ligação dos policiais, comunicando a ocorrência e convocando a perícia pelo meu cargo, fui junto para acompanhar de perto o caso. Só haviam me informado, que uma mulher havia sido assassinada de forma absurda, mas, não deram mais detalhes. Nada poderia ter preparado a mim ou minha equipe, complemento afirmando que, ninguém poderia ter preparo emocional, para o horror com que nos deparamos.
Uma jovem mulher, morena clara, dividida em partes pregadas em tábuas, tal qual, um quebra-cabeças, tiraram os olhos e os colocaram na ponta de dois tacos de sinuca, colocados de tal forma que quem observasse bem, notaria que apontavam para uma foto na parede. Havia tanto sangue já ressecando por todo lugar, o cheiro era nauseabundo e a cena embrulhava o estômago de todos nós, fazendo crescer um ódio pelo assassino ou mais de um, como se fossemos íntimos da vítima. Tudo isso, pois só um louco frio e detalhista, com mente sórdida, imaginaria tal atrocidade.
O perito convocou outros colegas, pois teriam muito trabalho pela frente,. Nas primeiras interrogações pela vizinhança, ninguém havia ouvido nada de anormal, só havia uma câmera naquela rua, que estava coberta com tantos galhos e folhas de uma árvore que já devia ter sido podada há tempos, seria bem difícil encontrar imagens aproveitáveis nela. Era preciso aguardar, as primeiras apurações e respostas da perícia, até o momento, a única informação era que a mulher se chamava, Ruth de Ordones Philipe, dados esses, encontrados em sua carteira de identidade, achada cortada ao meio, numa lixeira fora da garagem. Aquele dia teria pelo menos, quarenta e oito horas, melhor comprar café.
CONTINUA...
Tábuas, pregos, serra, lixadeira, estopas, martelo, sacos pretos, areia, parece que estou falando de material de construção, mas não. A cena monstruosa que encontrei, quando levantei a porta da garagem, foi a coisa mais criativa, inusitada e macabra que tive a infelicidade de presenciar, nesses meus vinte anos de detetive de polícia.
Quando recebi a ligação dos policiais, comunicando a ocorrência e convocando a perícia pelo meu cargo, fui junto para acompanhar de perto o caso. Só haviam me informado, que uma mulher havia sido assassinada de forma absurda, mas, não deram mais detalhes. Nada poderia ter preparado a mim ou minha equipe, complemento afirmando que, ninguém poderia ter preparo emocional, para o horror com que nos deparamos.
Uma jovem mulher, morena clara, dividida em partes pregadas em tábuas, tal qual, um quebra-cabeças, tiraram os olhos e os colocaram na ponta de dois tacos de sinuca, colocados de tal forma que quem observasse bem, notaria que apontavam para uma foto na parede. Havia tanto sangue já ressecando por todo lugar, o cheiro era nauseabundo e a cena embrulhava o estômago de todos nós, fazendo crescer um ódio pelo assassino ou mais de um, como se fossemos íntimos da vítima. Tudo isso, pois só um louco frio e detalhista, com mente sórdida, imaginaria tal atrocidade.
O perito convocou outros colegas, pois teriam muito trabalho pela frente,. Nas primeiras interrogações pela vizinhança, ninguém havia ouvido nada de anormal, só havia uma câmera naquela rua, que estava coberta com tantos galhos e folhas de uma árvore que já devia ter sido podada há tempos, seria bem difícil encontrar imagens aproveitáveis nela. Era preciso aguardar, as primeiras apurações e respostas da perícia, até o momento, a única informação era que a mulher se chamava, Ruth de Ordones Philipe, dados esses, encontrados em sua carteira de identidade, achada cortada ao meio, numa lixeira fora da garagem. Aquele dia teria pelo menos, quarenta e oito horas, melhor comprar café.
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