VERMES & LARVAS
Na terra recém revolvida, centenas de vermes e larvas enegrecidas, acinzentadas, emergiam pelos frisos de uma cova rasa, pareciam como um exército sem estratégia, estranho e desordenado. Já se fazia noite alta, num tremor quase inaudível um braço sem mão fura a terra ainda fofa, impressionante aparição. Jeremias o vigia, em sua ronda noturna, ouve um ruído meio arrastado e se dirige ao lugar de onde parecia vir o barulho, provavelmente um profanador de túmulos ou um mendigo procurando abrigo, já tinha expulsado alguns durante seu tempo de trabalho, só não poderia imaginar o que estava por vir. Ao se aproximar da sepultura, vê com os olhos que a terra um dia haveria de comer, um corpo carcomido com um dos braços sem mão, arrastando seus passos pela aleia marmorizada, Jeremias pela primeira vez na vida, estancou gelado da cabeça aos pés, sem acreditar naquela visão, não sabia como agir, direcionou o foco lanterna para a criatura que nem deu conta, da forte luz que lhe havia sido lançada, continuou seguindo se arrastando em direção a saída do cemitério, os vermes e larvas iam caindo de seu corpo em decomposição, como se aquele corpo que voltara à vida, ou quase isso, já não atendesse mais aos seus propósitos. Jeremias gritava pedindo para que a alma penada parasse, mas, ela seguia, seguia, seguia. De repente, do nada, aparece um cachorro rosnando com os dentes a mostra, avançando em direção da criatura e cravando seus dentes em seu ventre fétido o fez cair por terra, sem um só gemido. Um vento sibilante faz subir um redemoinho de poeira em torno dos dois e um Jeremias estupefato, vê os dois simplesmente, desaparecerem, Jeremias desmaia e.......... por anos a fio, contou essa história aos filhos e depois aos netos, até o fim de sua vida...
Na terra recém revolvida, centenas de vermes e larvas enegrecidas, acinzentadas, emergiam pelos frisos de uma cova rasa, pareciam como um exército sem estratégia, estranho e desordenado. Já se fazia noite alta, num tremor quase inaudível um braço sem mão fura a terra ainda fofa, impressionante aparição. Jeremias o vigia, em sua ronda noturna, ouve um ruído meio arrastado e se dirige ao lugar de onde parecia vir o barulho, provavelmente um profanador de túmulos ou um mendigo procurando abrigo, já tinha expulsado alguns durante seu tempo de trabalho, só não poderia imaginar o que estava por vir. Ao se aproximar da sepultura, vê com os olhos que a terra um dia haveria de comer, um corpo carcomido com um dos braços sem mão, arrastando seus passos pela aleia marmorizada, Jeremias pela primeira vez na vida, estancou gelado da cabeça aos pés, sem acreditar naquela visão, não sabia como agir, direcionou o foco lanterna para a criatura que nem deu conta, da forte luz que lhe havia sido lançada, continuou seguindo se arrastando em direção a saída do cemitério, os vermes e larvas iam caindo de seu corpo em decomposição, como se aquele corpo que voltara à vida, ou quase isso, já não atendesse mais aos seus propósitos. Jeremias gritava pedindo para que a alma penada parasse, mas, ela seguia, seguia, seguia. De repente, do nada, aparece um cachorro rosnando com os dentes a mostra, avançando em direção da criatura e cravando seus dentes em seu ventre fétido o fez cair por terra, sem um só gemido. Um vento sibilante faz subir um redemoinho de poeira em torno dos dois e um Jeremias estupefato, vê os dois simplesmente, desaparecerem, Jeremias desmaia e.......... por anos a fio, contou essa história aos filhos e depois aos netos, até o fim de sua vida...