Ômega Parte VII

Capítulo VII

[Guerra Mundial]

O mundo vive um período nefasto. Conflitos se espalham pelo globo terrestre. Ômega se serve das transformações para efetuar grandes investidas. Recebe ameças de grupos terroristas, com a condição de se entregar ou arcar com a morte de inocentes. Conseguiu não apenas estar em pontos diversos e dizimar os chantagistas, como invadiu e destruiu grupos Al-Qaeda e Estado Islâmico. Extinguiu a Yakuza. Causou sérias baixas no exército israelense, esteve visitando o IRA o ETA, também atacando a As FARC, entre outros. Onde existia inimigos do processo de pacificação, se infiltrava e destruía. Deixando para fazer uma grande investida contra o continente africano. Exércitos e forças rebeldes de diversos países da África se organizavam para criar uma guerra de proporções inimagináveis, como forma de reação a Ômega e procurando criar assim uma nova ordem mundial.

República Democrática do Congo. Este é o cenário da grande batalha. Os armamentos utilizados pelos soldados ali concentrados fizeram Ômega necessitar de um número de transformações surpreendente, já que as baixas eram muitas. O enfrentamento ocorria diante de tanques, jatos, minas, mercenários e toda sorte de contingente. Mas a maior surpresa ainda viria. Um novo inimigo letal. Codinome “Exterminador”. Possuindo um traje de combate com tecnologia jamais vista nesse planeta. A luta foi travada com a necessidade de inúmeras metamorfoses, quando finalmente, Ômega utilizara como recurso a forma do personagem Cable. Aproveitando-se de mecanismos de grande intensidade explosiva para neutralizar qualquer outros combatentes e armamentos. Mas ainda sendo infectado pelo Exterminador, que do corpo fez sair o que pareciam ser tatuagens, mas não passavam de uma espécie de arma biológica, que causou a destruição de ambos. Longe do campo de batalha, imaginava como era possível existir tal oponente. Agora as coisas começavam a fazer ainda mais sentido. Não apenas os africanos se uniram. Existia uma organização criminosa mundial, tornando verídicas as sempre aclamadas teorias da conspiração. Precisava destruir essa rede para que seu projeto se concretizasse.

Inesperadamente, conseguiu a informação de um meteoro em rota de colisão com a Terra. Conseguiu assumir a forma de um similar ao que causou a extinção dos dinossauros, e apareceu no caminho do objeto extraterreno, colidindo e fazendo com que bem distante ocorresse a fragmentação e desvio da rota. Mais uma descoberta. Poderia também atuar fora do seu planeta. Na hora vieram as palavras de Soma. Voltou a se transformar e dessa vez conseguiu reunir todo o material de destruição em massa, como armamentos biológicos e nucleares, destruindo-os em ambiente seguro, ou seja, em um planeta desconhecido, mas que pudera observar no episódio do meteoro. Líderes mundiais se desesperavam com o sumiço de suas maiores forças, que eram os armamentos mais catastróficos. Cientistas que trabalhavam em projetos bélicos estavam também sendo executados.

Ômega descobrira um sinal suspeito vindo do fundo do mar. Para sua surpresa, descobrira uma base submersa, comandada por uma inteligência artificial complexa. Enfrentou diversas formas de máquinas, num combate que fugiu aos olhos dos que estavam na superfície. Concluindo com a própria força do mar que foi utilizada em uma explosão criada junto ao inimigo imerso. A onda de impacto criou um tsunami que chegou a varrer do mapa algumas ilhas e alterando a geografia da costa de um resort, que estava desabitado. Os próprios noticiários estavam receosos de divulgar os últimos acontecimentos e sofrer algum tipo de retaliação. Como o último reduto dos grupos conspiratórios orientais, restava a organização chinesa, que também foi massacrada. O continente americano também se rendeu, apesar de um conflito de grandes proporções feito contra os norte-americanos ocorrido fora dos Estados Unidos, o que não impediu Ômega de executar pessoas influentes como George Bush e uma ameça direta a Barack Obama fez com que começasse a rever suas posturas. Muitos líderes mudaram da água para o vinho, já que suas cabeças estavam a prêmio. A criminalidade quase chegava a zero por cento. Centros de emergência atendiam apenas casos acidentes ou patológicos, já que a própria redução drástica da corrupção, fez melhorar recursos e a solidariedade começou a ser encarada como a única bandeira diante desse ser que se autodenominava Pesadelo.

Faltava ainda uma base, a última, que parecia ter ligação com todas as outras. Mais do que isso. De lá partiam os comandos. Conseguira identificar a cabeça da organização, situada em território europeu. Uma base subterrânea com instalações nunca vistas. Tecnologia de segurança da mesma fonte que observara no traje do Exterminador. O complexo foi invadido e mais uma batalha sem igual ocorreu. Uma sala restava a ser inspecionada. Na mesa central com panorâmica visão sobre todas as outras intsalações e uma central de inteligência que transmitia em tempo real informações de todas as partes do planeta, apenas um homem. A surpresa ao se deparar com aquela face já conhecida. Eric. O inimigo de infância que quase tirou-lhe a vida. Havia conseguido chegar ao topo de suas ambições. A luta foi breve e com diálogo curto, fazendo com que o antigo rival fosse desmembrado e implodido junto a todo aquele cenário de horror. Havia conseguido concluir a sua missão. Não havia mais volta. E se houvesse, retornaria ao mesmo ponto, num eterno retorno... Ewige Wiederkunft... riu e comentou:

— Assim falou Zaratustra!