Lembranças chocantes
Na minha vizinhança tinha um sujeito chamado Chiquinho.
Um grande comilão, com algazarras sempre dizia;
É mais fácil tratar um Jegue a pão, do que a Chiquinho com arroz e feijão.
Chiquinho era trabalhador, mas sem amor nem compaixão.
Espancava sua mulher até deixa-la caída ao chão.
Tudo isso, na frente do filho pequeno, vejam que judiação.
O menino olhava assustado sem poder, nem reacção.
Na sua cabecinha um desejo:Salvar a mãe das mãos daquele vilão.
O menino foi crescendo com ódio no coração.
Sua mãe sempre dedicada cuidando da obrigação.
Nem de longe imaginava quão breve estava sua libertação.
Certo dia Chiquinho começou bater na mulher que estava a socar arroz no pilão.
Não bata em minha MÃE!Gritou o menino com indignação, aqui o Sr não vai cantar de galo mais não.
Chiquinho deu lhe um pescoção e sobre ele com uma peixeira gritava possesso, agora tu não vai comer mais feijão seu cabra da mulesta.
Vai aprender a respeitar um homem.
Naquela confusão chiquinho ficou em desvantagem, o garoto lhe feriu no coração.
Chiquinho caiu como um porco sangrando e perdendo a feição.
O garoto disse;Mamãe! Agora vou preso mas na senhora, ele não bate mais não.