Morgana
Após o término das aulas, o aluno questionava sobre alguma forma de pontuação extra, devido a seu baixo desempenho. A professora o convidara para uma aula particular. Tudo sigiloso, já que o estudante não desejava que soubessem suas formas extra escolares de angariar notas. Chegando ao local indicado, a jovem educanda, recebeu o jovem em trajes mais despojados.
A casa, localizada em local afastado, sem vizinhança, acolhera o visitante, que adentro ao passar pela freta aberta. A mulher, sentada em um sofá de couro, fazendo movimentos com as pernas que revelava seus pelos pubianos. O garoto, excitado, já se entusiasmava com os resultados daquele flerte. Fora servido com uma taça de vinho, sentindo os olhos pesados e perdendo as funções motoras, apesar do cérebro estar captando tudo que ocorria. Sendo transportado a aposentos no subterrâneo do imóvel, preso com grilhões que não possibilitavam nem que falasse.
Agora eram olhos de desespero, diante da carrasca, que aproximava com um bisturi, fazendo uma fenda em seu braço. Com uma risada lhe disse que com certeza receberia pontos, não pelas notas, mas pelo corte em seu membro, que necessitaria de uma sutura. A taça amparava o filete de sangue, que se misturava ao vinho, fazendo com que sua torturadora, absorvesse o líquido com prazer sexual, tocando as genitálias com os dedos, erguendo as vestes despudoradamente. Ao se despir por completo, revelou várias cicatrizes pelo corpo, sendo que provocava mais na frente de seus hóspede, se retalhando de forma insana. O jovem, aprisionado despido, estava sentado em uma banca. Com salto de madeira, esmagara os testículos, pisando entre as pernas do prisioneiro, causando um gemido prolongado, seguido de um desmaio.
Despertando, o terror de se ver ainda aprisionado. As dores latejantes que irradiavam pelo corpo. A professora agora se queimava, utilizando ferros em brasa, gemendo em cada chiado que o ato provocava. Com um livro em mãos, a mulher recitava poemas de Baudelaire, espancando a face do rapaz com a encadernação. Introduzira o bisturi em cada uma das bochechas, fazendo movimento de corte em direção aos lábios, abrindo as laterais da face.
Cansada do jogo, sentara-se de frente para o jovem, dando várias estocadas na direção do abdômen, até que o corpo pendesse desfalecido. Soltando o cadáver dos grilhões, acomodando-o no solo, se ensopando com o sangue. Fazendo uma grande incisão abdominal, retirando os órgãos que podia tocar, cortando os ligamentos com o bisturi e deixando-os espalhados, como peças de um quebra-cabeças fora de ordem. Passando o resto da madrugada limpando o local, com produtos de limpeza, sendo que as partes do corpo, foram incineradas em uma poderosa lareira que era cultivada no subsolo. Os ossos eram guardados em baús que formavam uma coleção exótica, que modelava uma estante embutida própria para aconchegar suas oferendas.