O Jantar
Ouvia Mozart sentado à mesa. Móvel rústico, bruto e longo, que se estendia pelo cômodo. A música adentrava sua mente, causando agradável sensação. Os objetos adornavam o ambiente, dando elegância e um ar de sofisticação. A janela, ligeiramente aberta, deixava uma leve brisa se insinuar. Tímidos raios solares também se faziam visualizar.
Sentado, em uma cadeira próxima, um homem minuciosamente aprisionado. Apavorado, sem saber o que lhe aguardava. O homem, na cabeceira da mesa, levanta-se e dirige-se a sua vítima. Sua face aproxima-se da do outro, observando lentamente os detalhes. Com um bisturi, corta-lhe um pedaço significativo da bochecha direita. Aparando com o prato, aparando com a beirada do recipiente, o sangue que escorria da face. Passara o dedo no ferimento e provara. Sentou-se calmamente em seu lugar, serviu-se de talheres de prata, começou a cortar a porção em frações menores e prová-las demoradamente.
O homem desfigurado, estava amordaçado, engolira o grito, somente deixara escapar um sufocado gemido. Em cima da mesa, no centro, uma mulher nua, deitada de bruços, apavorada, debulhando-se em lágrimas ao presenciar a cena grotesca. Presa de forma cautelosa, não poderia mover-se. Estava nua. Longos cabelos que estavam dispostos ordenadamente sobre as costas. O sujeito com a face cortada, também encontrava-se nu. Apenas o algoz mantinha-se vestido, com elegantes trajes, um belo guardanapo de fino tecido, com que limpava de forma delicada os lábios umedecidos de sangue.
Mais uma vez se colocando de pé. Chegando próximo a mulher. A mesa com diversas iguarias, condimentos diversos, além de rica louça. Com o bisturi, arrancara porções volumosas dos glúteos da impotente prisioneira. O sangue transbordava, pingando da mesa até o chão. Os nacos de carne, pesados, foram cuidadosamente dispostos em um recipiente, salgado, bem temperado, levado a grelha. A gordura escorria, o chiado e aroma abriam o apetite.
Após o tempo oportuno, servira uma porção assada da carne glútea a si, provando com suspiros. Preso ao pé da mesa, uma figura com vestimenta toda em couro, nem a face fora deixada de fora, apenas zíperes em determinados pontos, mantendo-se de quatro em passividade. Seu mestre, aproxima-se da mulher, cortando-lhe a orelha esquerda. Levando essa fração ao seu servo, abrindo-lhe o zíper sobre a boca, deixando que se farte com o aperitivo.
Os torturados não se conhecem. A mulher perde os sentidos. Aproveita e liberta o corpo, virando-o para cima, revelando seios de tamanho médio, levemente caídos. Repõe as amarras. Faz cortes profundos, arrancando inteiras as mamas. Utilize o mesmo método de assar. Quando no ponto pretendido, serve uma para si e outra deposita na tigela do serviçal. Comem de forma simultânea. O homem, amedrontado diante da cena, relaxa os esfíncteres, defeca.
O olhar do carrasco paira sobre a cena. Desata o serviçal do pé da mesa, conduzindo-o com justa coleira até o homem defecado. Prendendo na cadeira da vítima. O servo alimenta-se das fezes, tanto dos pedaços maiores, quanto da parte amolecida que escorrera pela cadeira. Com a língua limpara o assento, provando o corpo do sujeito lambuzado de fezes, até que a pele ficasse limpa. Fazendo com que o prisioneiro, vomitasse de repulsa. Sendo que o vômito também fora absorvido pelo criado, que provava os pedaços diminutos expelidos.
Em outro ponto da longa mesa, uma jovem também prisioneira, encontrava-se vendada, não tomando conhecimento das cenas ocorridas. Os sons estranhos provocavam pânico. Um pouco afastado o servo se alimentava em um trabalho de limpeza. O seu mestre dirigira-se a moça. Notara a menstruação entre as pernas nuas. Servindo-se de uma bisnaga fresca que estava na mesa, abriu com uma faca, retirando o miolo.
Fazendo pequenas porções com o miolo retirado da bisnaga, tocava a vulva ensanguentada de menstrução, até encharcar, depois provando. Jogou um miolo embebido de sangue menstrual ao escravo, que regozijara com o presente. Aproveitando para desvendar a jovem, que entrou em desespero, vendo o casal mutilado, como as outras duas figuras bizarras.
Provara um bom trago de vinho, uma safra de ótima qualidade. Quando adentrou o recinto, uma dama com vestido longo e negro, um salto que lhe proporcionava maior elegância ao transitar. Acariciara o rosto do sujeito que provava o miolo de pão, trazendo já consigo o escravo. Desabotoando o zíper posicionado sobre o falo do serviçal, que já encontrava-se rígido. Posicionando-o abaixo da cadeira onde a jovem estava presa, retirando o fundo que era removível.
O escravo, coberto com uma negra roupa de couro, com somente seu membro exposto, penetrava a jovem que chorava. A dama que chegara, sentou-se de frente para a vítima, começando a dar-lhe dentadas. Primeiro nos ombros, arrancando pedaços de pele, mastigando e engolindo. As mordidas se tornaram mais fortes, dilacerando os locais afetados, causando sérias lesões. Arrancara o dedo indicador inteiro com uma dentada, mas cuspira pelo incômodo das falanges.
Por fim, o escravo gozara. Voltando ao pé da mesa habitual. O casal estava atrasado para um evento musical, apresentação de uma peça teatral a qual foram convidados. Não se preocuparam em limpar a bagunça feita à mesa. Tomaram um banho rigoroso, vestiram-se de forma requintada. Conseguiram chegar em um horário que não foi deselegante, aproveitando a noite apreciando um espetáculo sublime. Ao término do evento, os amigos convidaram para um jantar. Agradeceram dizendo já estarem satisfeito, haviam jantado em casa, ao som de Mozart. Os amigos aprovaram e felicitaram os hábitos magníficos do esplêndido casal.