The Mask

Em pé, diante do sujeito que a observa, olhos de uma ternura tocante. A mulher, com seus cabelos escuros, pede um beijo, trocam carícias. Coloca a mão do homem entre suas pernas, ajuda-o a tocá-la da forma que agrada a ambos. Solta leves gemidos.

— Quero ser sua puta!! Não seja delicado comigo, quero sua violência.

O homem, abre a porta de guarda-roupas, encontrando uma caixa guardada no fundo de uma gaveta de roupas. Objeto de metal, com cadeado. A mulher espreita curiosa por cima dos largos ombros.

— Me surpreenda, querido.

Abre a fechadura, expõe uma máscara, um tanto suja, demonstrando ter sido utilizada, depois guardada sem limpeza adequada, mantida ali não se sabe por quanto tempo.

— Adorei, a máscara, coloque-a pra mim.

Ele atende o pedido, veste a máscara. Se transforma. Avança com voracidade, abre-lhe as pernas, rasgando a calcinha com apenas um movimento. A mulher geme de prazer. Ele a segura, suspendem do chão, coloca sobre a mesa. Abrindo uma gaveta de móvel rústico próximo, retira fios, amarra as pernas e braços nos pés da mesa. Aperta as amarras até causar lesão na pele.

— Calma! Assim me deixará com marcas visíveis.

Sobe à mesa, sentado sobre o peito da mulher que asfixia com o peso. Abre a mão, batendo naquele rosto delicado, com força, deixando vermelho, fazendo escorrer um pequeno filete de sangue, pelo corte que os dentes causaram na pele bucal. Ela olha para aquela face, não mais reconhece, os olhos enegrecidos. Olhar sem vida. O pânico toma conta da vítima indefesa.

As lágrimas começam as escorrer, mais tapas no rosto avermelhado. O sutiã rasgado. Dentadas nos seios, deixando marcas, causando feridas. Uma mordida mais furiosa arranca-lhe o mamilo esquerdo. Ela grita:

— Meu Deuuussss!!! Alguém me ajude!!! Socorroooo!!!!

O local parecia ter acústica magnífica, talvez vizinhos não existissem ali, nem uma música tocava para que seus gritos fossem abafados.

— Só quero ir para casa. Por favor, eu imploro.

O ser levanta-se, vai até o móvel solícito, retira uma faca com lâmina brilhante, tamanho de impressionar. Desliza o objeto como a lhe acariciar as pernas. Desfere golpes pelas coxas, cortes superficiais, apenas causando pequenas fissuras. Os dedos tocam as feridas, mais uma vez abre a parte inferior da máscara, revelando aquela mandíbula aterrorizante. A língua absorve o sangue que escorre de forma contida, daquelas pequenas valetas.

Retira do bolso um isqueiro. Acende. Deixa queimar a perna, enquanto a mulher grita. Com a outra mão causa cortes mais fundos em harmonia com a dor da queimadura. Enterra a faca na coxa direita, vazando pele, músculos, atravessando a outra extremidade. Os cabelos negros se debatem, a face em expressão de dor, horror, desespero.

Utiliza a faca para cortar um pedaço da vulva, movimentos de serra, até que solte a carne com pelos, sangue. Mastiga prazerosamente, provando daquela dama que começa a desfalecer. Posiciona a faca, fazendo adentrar a vagina, com seguidas estocadas, o sangue desce sem pudor, encharcando a mesa, indo até o chão.

Vira a jovem, após cortar as amarras, deixando-a de bruços. Mordendo as nádegas, arrancando consideráveis nacos, da suculenta carne glútea. Aponta a faca, deixa a ponta fincar no dorso, na direção dos rins, várias vezes perfurando, deixando diversos cortes, cada um deles minando.

Posiciona o corpo sem vida de frente, beija os lábios, mordendo-os em seguida, até arrancar partes. Coloca a cabeça sobre a mesa, uma série de socos, até desfigurar todo o frontal, os dentes vão se quebrando com o impacto, restando apenas um volume deformado.

Liga a tv, um filme é reprisado pela vigésima vez. Tenta se recordar a primeira vez que assistira, sabia que havia sido no cinema, estava acompanhado por uma mulher de cabelos dourados, se divertiram naquela noite.