Este conto é uma continuação do conto:

A noiva
< leia aqui >


— Ela vem?
— Será que ela vem?
 
— Por qual a razão deste atraso?
Ja deveria de estar acostumado,
Todos sabem o quão clichê
É o eventual atraso
 
Olho para a igreja
Mulheres bonitas aqui e ali
 
Mulheres
 
Meu fraco por este
Ser maravilhoso
Que me faz um homem
 
Sou homem
Logo, posso as ter...
— O que seria um casamento?
 
Olho para o Padre
Ele dá um sorriso
 
— Será que ela sabe de algo?
— Como?
 
 
Sempre fui discreto...
 
Finalmente tocou a marcha
 
Como estou elegante com este
Traje alugado
 
E essa madrinha
Que não para de me olhar
O desejo esta em seus olhos
 
Apetitosa
 
— Concentra...
 
— Mude, é passado
 
Como ela esta linda!
Ela vem
 
Parece desconfortável
 
— Será que ela sabe de algo
 
E fará eu passar
Uma vergonha
Na hora do sim?
 
— Impossível
 
Sempre fui discreto
 
Mulheres...
 
Sempre mulheres
 
Eu um homem de uma mulher só
— Será?
 
Ela chega,
Eu a recebo
 
O sogro me encara de cima abaixo
 
Sorrio, sou um gentleman
 
Ele não desconfia de nada
Sou discreto
 
— Esta suando?
(Pergunto a ela)
— Estou um pouco nervosa...
(Ela responde)
 
— Nervosa vais ficar na lua de mel
(Sou um cafa mesmo)
 
Ela diz em sussuros
— Seu safado
 
A cerimônia continua
 
O Padre com aquele
Bla-bla-bla
 
Três dias na secura me deixa
Ansioso
 
Estou aéreo
 
Ele me cutuca
— Você aceita esta mulher
Como legítima esposa
Promete; a amar
Respeitar
Na saúde
Na doença
Até que a morte lhe separem?
 
— Meu Deus, agora eu que fico uma vara verde.
— Vai amor, a igreja toda esta olhando.
...
Waldryano
Enviado por Waldryano em 05/10/2019
Reeditado em 09/10/2019
Código do texto: T6762186
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