- Tropecei novamente neste pedaço de ferro aqui enterrado neste quintal, este gancho fica escondido na grama, parece até proposital, vou mandar o jardineiro retira-lo daqui, ou quer dizer desenterra-lo, ala poxa que saco caramba, até lembro-me que no dia que eu estava negociando esta casa, pronto para compra-la levei o primeiro tropeção, o corretor ao qual me fazia uma demonstração deste imóvel, até me fez uma gozação – Não, não, não sou dado a estes tipos de relações, só gosto de mulher, pode se levantar senhor Miler.  Caí de quatro bem na frente deste negociador, achei graça desta sua piadinha, acho que algo está me chamando atenção, que será em? Algo do outro mundo? Bom!... Logo verei isto, sempre me distraiu neste local, já é a quarta vez, vou pedir para o jardineiro que verifique isto, agora já está um pouco tarde, vou deixar para amanhã.

Nesta primeira quinzena de outubro, época de calor intenso, nesta noite resolvi deixar o ar condicionado e andar um pouco pelo extenso terreno que á poucas semanas havia adquirido, morador novo nesta vila,  residencial também novo, família pequena, casa pequena, mais ou menos uns cento e quarenta metros quadrados, mas, terreno grande, sempre gostei de grande espaços, esposa pouco parava em casa, sempre de frente de um espelho, em qualquer salão de embelezamento por aí nesta cidade, nem só se tratava de cabelos, mas também todos os tipos de estéticas, queria sempre estar muito bonita e levar boa parte de sua vida a passear nos centro de compra, gastar o meu dinheirinho, isso ela fazia com muita frequência, dizia querer estar sempre linda,  não sei pra quem, pois eu nunca exigi estes seus caprichos, já estou até me desconfiando que estou sendo traído, acho que ela tem algum amante.

Neste meu quintal havia um muro, mas não tinha vizinho do outro lado, estava eu morando quase só naquela quadra, o mais próximo distanciava á uns trinta e cinco metros, mas porem tudo iluminado e arborizado, lugar muito bom de viver e criar filhos das primeiras idades. Caminhei alguns quinze passos até uma das torneiras do jardim estava pingando, apertei-a, votei e ao chegar até na varanda da frente, debrucei no para peito e fiquei por alguns minutos observando o gramado deste jardim onde dava entrada para a garagem, der repente fiquei assustado com um barulho no coqueiro aqui do lado na calçada, as folhas chacoalharam com intensa força, voaram alguns pássaros, fiquei atento, pois os poucos pássaros que voaram  não seria o bastante para tal barulho, pensei em algum bicho que poderia estar capturando alguma destas aves, um gato talvez...Meu cachorro ficou muito agitado e forçava a corrente, latia muito mirando para este coqueiro, parece que viu algo lá entre as folhas, pinoteou tanto que acabou por romper a coleira e fugiu, saltou o muro e foi-se embora, não sei pra onde, fiquei ciente que ele voltaria, já fez isso outras vezes, Bem... Logo passou o suspense, continuei em meu posto de observação por mais alguns minutos. Antes de virar as costas para este cenário de minha propriedade, resolvi passar as vistas pela última vez bem naquele lugar em que havia o tal obstáculo ao qual eu tropeçava sempre, fiquei pasmado quando percebi algo que brilhava com muita intensidade, a luz quase se perdia no meio da grama ainda por aparar, fiquei impressionado com aquilo, parecia muito com uma vela de sete dias que estava ali acesa, aquilo me causou alguns calafrios enquanto passava pelo meu olfato um forte cheiro de algo queimado assim como parafina, lembrou-me um pouco ambiente fúnebre, algo relacionado com velório, neste instante a torneira a qual fui apertar por estar vazando, explodiu jogando um chafariz de águas eu pensei em fechar o registro geral que ficava no rodapé do muro, mas, porem para chegar ao registro eu teria que passar pela a tal luz misteriosa, fiquei sem saber o que fazer, estive em momento de pânico, mais que depressa entrei, bati a porta e fui logo para meu quarto que ficava lá na parte mais alta desta minha residência, antes de me deitar ainda arrisquei dar uma olhadela, nesta minha posição fica em um plano mais alto, da para observar com mais clareza, olhei e aquela luz ainda estava lá.
Estendi um pouco mais meu campo de visão, fiquei avistando o centro da cidade a alguma meia dúzia de quilômetros, já se passava das vinte e três horas, sentia-me muito medo, parece que algo estava apoderando de meu corpo, com vibrações, tentava entrar em contato com minha esposa lá no centro da cidade, não conseguia, parece que os telefones móveis estavam todos fora de área, ás operadoras se desligaram eu com os olhares fixos nas luzes da cidade que ficava distante dali uns sete quilômetros mais ou menos, fiquei apavorado quando percebi que as luzes da cidade todas apagaram, foi um blecaute, dai uns sete minutos aqui onde eu estava também apagaram tudo, aumentando ainda mais meu desespero,  ficou um breu só, no escuro tentava encontrar meu isqueiro para clarear algo, mas só achei meu maço de cigarros, continuei tateando no escuro até que encontrei o tal isqueiro, acendi um todo de vela que havia nestas gavetas, naquele corre-corre sem querer passei os olhares para o local da tal luz, e surpresa foi grande quando percebi que já não era mais aquela pequena luz que se perdia no gramado, agora se tratava de uma luz mais  grande parada no mesmo lugar, fiquei endoidecido com isto que acontecia, momento de terror, neste instante o que eu mais queria é que minha esposa chegasse logo para diminuir este meu terror. Para minha felicidade aproximava lá bem adiante um carro, os faróis do veículo estavam altas, tinha quase a certeza que se tratava de Sofia, minha esposa, ela não gostava de dirigir em noites escuras, até que o claro das luzes artificiais não a incomodava tanto, mas nesta ocasião em que o apagão é geral, sente suas dificuldades em dirigir neste escuro, medo comum de mulher.  
Logo se aproxima do grande portão no instante que eu aciono o botão do mecanismo que abre o portão, ela entra para a garagem, fiquei mais tranquilo ainda mais por ela trazer consigo sua filha de outro relacionamento, casos passados, esta menina morava com o pai, de vez enquando Sofia a trazia esta mocinha para passar alguns dias aqui em casa, fiquei contente com estas mais duas companhias, aproveitei e pedi para que fechasse o registro da água, a torneira explodiu naquele escuro ela conseguiu meio que dificultoso, mas parou com o tal vazamento.

- Poxa!... Que tempo em! Parece que a terra ia se desmanchar de tanta poeira, ainda bem que veio a chuva para refrescar e matar este pó. Disse Sofia com ar de indignação retirando os óculos e limpando a poeira dos olhos sobre o pouco claro da luz da vela,  ainda mesmo meio no escuro, a energia ainda não havia retornado.

- Chuva?... Como assim, se até agora estava um calor enorme, molhei a roupa de tanto suor.

– Cala sua boca meu marido bobão, veja lá como está chegando um pé d’água, lá no centro da cidade choveu muito, não sei como você não percebeu os trovões e relâmpagos, parece que estes pingos estavam me seguindo, agora com ventania forte.

- Favor, feixe as janelas, as cortinas estão batendo, corre... Depressa Aninha, está caindo um temporal, parece que vai inudar tudo, Nossa! que chuva!  Disse Sofia para sua filha.

Naquele dia seguinte, Miler logo após o café da manhã correu até o jardim, procurou pelo o local onde aconteceu aquilo tudo, a luz misteriosa, chegando bem perto do ferro que estava fincado no jardim, constatou um acontecimento novo, havia um buraco que descia juntamente com o ferro, parecia que tinha um sumidouro de água de chuva bem ali onde estava plantado aquele ferro, Miler abaixou-se e periciou de perto confirmou, era um ferro de construção, como se estivesse sustentando alguma estrutura ali em algum tempo passado, um vergalhão de aço que até parecia aprofundar uns seis metros de fundura, isso já ficou bem explicado, Miler entendia disso, Engenheiro da construção Civil. Muito experiente no ramo.

Logo dentro de alguns instantes chega o jardineiro, veio atender o chamado do telefone, Senhor Miler passa algumas ordens de serviço, antes faz algumas perguntas:

- Você já conheceu este local antes destas construções? Gostaria de saber o que existia aqui antes, parece que houve uma demolição aqui, esse ferro é indício.

- Quando cheguei aqui de mudanças aqui existia uma favela sobre uma esplanada de aterro, até aí posso lhe informar, depois foram desapropriada esta favela e construído estas mansões. Pelo que já ouvi nestas bocas pequenas, existia um pequeno viaduto por aqui, mas, sabe como é né, estou dizendo o que já me disseram.

- Preciso de informações de pessoas que conheceu isso aqui á uns sessenta anos atrás.

- Conheço sim... Conheço um pessoal que nora bem lá naquela chácara, se trata de Dona Filó, morador muito antigo é de sessenta anos pra lá. O senhor jardineiro apontou com o dedo na direção destes.

- Pois bem meu senhor eu peço que cave no entorno deste ferro só por curiosidade, enquanto isso vou procurar  este pessoal antigo desta região  depois nós nos conversemos, faça seu trabalho ao  qual eu lhe incumbi, logo volto.

Senhor Miler chega ao endereço indicado pelo jardineiro, parou frente ao portão, bateu palmas, chamou e logo apareceu uma senhorinha, cumprimentando cordialmente.

- Bom dia!... A senhora é Dona Filó, poderia me conceder um minutinho de atenção?

- Os trabalhos só são as terças, quintas e sábados hoje não têm expedientes.

- Não, não é isso não, é só curiosidade, me disseram que a senhora mora muitos anos por aqui, gostaria de perguntar alguns fatos ocorridos a muito tempo, talvez a senhora pode me informar algo sobre isso.

- Sim... Moro á muito tempo sim, estas semanas agora recente, fez sessenta e cinco anos que moro por aqui, posso lhe dizer que aqui não existia quase nada, assisti a construção da represa dês do início, perdi uma boa parte de minhas terras para esta construção, estragaram meu rio.

- Minha senhora, eu peço que a senhora firme as vista lá naquela direção, tá vendo aquele pé de coqueiro lá?

-Sim... Vejo sim. - Gostaria de saber o que existia lá naquele lugar, conhecia alguns amigos que morava lá, vim aqui à mais ou menos uma décadas, parece que existia uma favela por aqui, não é isso não dona Filó?

- É... Foi sim... Mas tudo foi desapropriado para construções destas mansões, foi uma pena, mas antes da favela nestes terrenos existiram outras coisas, não é bom nem te contar. Dona Filo disse isso e finalizou com uma pausa no diálogo e continuou com a narração – Deixa pra lá, acho que não é bom ficar aí revirando os mortos.

- Mortos?... Como mortos? Perguntou assustado e com curiosidade senhor Miler. ...

- Este local nos anos em que chegamos aqui, isto aí era tudo um cemitério de índios, ali foi sepultado muitos corpos de índios, depois a população destas imediações aumentaram ai o cemitério que era dos índios ficou para os homens civilizados que moravam na cidade, não gosto de passar muito por ali, me causa muito arrepio, lugar de mortos.

- Lá naquela casa do lado daquele coqueiro, que existia ali?

- Túmulos, só túmulos, daqui de onde eu moro, lá pelas meias noite já presenciei muitas luzes naquele local, eu não moraria ali por nada neste mundo apesar de eu estar acostumada com estas coisas além-mundo, mas aquele lugar tem os ares meio pesado.

- Ares pesados? Não entendi, não tem nada a ver com poluição não é dona Filó?

- Não... Esta é a maneira da gente que lida com estas coisas espirituais, falar de lugares de espíritos perdidos, lugar de alma penada, entendeu senhor Miler?

- Sempre foi assim aqui dona Filó?  

- Nem me lembro  direito de quando cheguei aqui, acho que eu era ainda muito criança, este cemitério era muito antigo, meu esposo, velho Augusto foi sepultado aí... E até algumas pessoas de nossa família... Minha nora Dona Renata, Dona Irene a perversa, e seu esposo pastor senhor Fredy... Fredy é uma entidade muito perigosa, violento e se alimenta de sangue, fique atento para este espirito, espiríto que está vagando penalizando por esta área, causa acidente horrível tenebroso, está aí debaixo destas terras pronto para atacar... estão aí nestas covas...  e tantos outros meus conhecidos, agora estão debaixo destas suas casas...

- É lamentável que tudo isso acontecesse, sinto muito pelos mortos minha querida dona Filó... Que deus os tenha... Disse isso com pesares senhor Miler par dona Filó... Ali do lado deste pé de coqueiro em que o senhor apontou, passava uma estradinha que ia lá para o porto de meu neto o tão conhecido senhor Jonas um milionário excêntrico. Senhor Miler puxou um pouco pela memória e se lembrou de muito claramente que o senhor Jonas é seu primo de primeiro grau, mas os país de Jonas já estão mortos... o fato de eu ser primo de Jonas o milionário excentrico, isso dona Filó não sabia.

- Já ouvi falar em senhor Jonas, então ele é neto da senhora... dona Filó? Disse como não sabia de nada.

                                            2ª parte

 - Sim!... Aquele cemitério por alguns anos ficou sobre o aterro, só existia capinzal a estrada fazia uma curva bem lá na cabeceira do terreno, gostaria que o senhor Miler conhecesse um andarilho que anda por aí nestas ruas,.. um aborigene ele conta muitas historias deste lugar, este senhor mendicante sempre narram muitas historia emocionante destas estradas desertas... Caminhoneiro á muitos anos assim diz ele, vai saber se não é papo furado.

Senhor Miler se despediu de dona Filó, sua avó em segredo, entrou no carro e voltou para sua casa, e não disse o que estava bem na ponta da língua, algo que ia surpreender muito dona Filó, é que dona Filó tinha muita família espalha por este mundo aí fora, Senhor Miler também fazia parte desta família de Dona Filó, mas ficou calado, não disse nada que seria para não estragar a surpresa, em outra oportunidade a revelaria tudo, o Doutor engenheiro senhor Miler também era neto de dona Filó.

Quando ele se aproxima de sua casa presenciou algumas pessoas em frente de sua casa, ficou apreensivo, até a viatura do resgate estava parada em frente ao seu portão, parece que aconteceu algo, uma tragédia se aproximou e constatou que se tratava do jardineiro que estava cavando o jardim para arrancar aquele vergalhão, logo ficou sabendo que no momento que o jardineiro cavava atingiu uma camada de terra não compactada causando um sedimento caindo á alguns seis metro mais fundo, os soldados do Resgate estavam resgatando o senhor, mas parece que sofreu graves lesões, e mais que depressa o levou para o hospital, ele esta inconsciente, mas logo aos cuidados dos médicos, situação desastrosa enquanto o buracão ficou aberto, cercado com fita para ninguém mexer no local deste acidente, para a perícia científica realizar seus exames finais. disse um dos soldados que lá em baixo há uma enorme galeria,tipo assim... caverna isso precisa ser verificao com mais detalhes, o senhor jardineiro ao cair se machucou em algum estilhaço de ferro existente lá em baixo.
Neste fim de semana, o senhor Miler e família saíram para passeio, foram viajar para outra cidade, pretendia ficar até a segunda feira, fechou a casa, colocaram a bagagem no carro e colocara estes pneus para rodar nestas estradas deste interior, esfriar a cabeça um pouco, pois dês de quando chegaram  de mudança nesta sua nova casa só aconteceu transtorno, agora está pretendendo largar tudo e procurar outra moradia bem distante dali, enquanto dirigia tomou posse de seu celular e ligou para um de seus empregado caseiros o qual cuidava de sua propriedade, pediu que o mesmo tomasse de conta de sua casa, mandasse avisar para o outro companheiro que também trabalha na casa e junto os dois fiquem de guardas, um ficará na guarita da frente, e outro fará as rondas nas imediações,  até que ele volte e não deixar que ninguém aproxime deste buraco, qual quer novidade me telefone, meu número está aí anotado nesta pequena lousa na área dos fundos.

Assim ficou combinado, dois dos empregados de senhor Miler ficara guardando a casa enquanto o patrão viaja. Esta noite estava calma, estes dois senhores pessoas muito corajosos, acostumado com serviços noturnos, ambos armados e em mão um farol  de longo alcance, nada passaria despercebido.

Lá pelas vinte e três horas parece que o cenário ficou meio assustador, perceberam que o pé de coqueiro chacoalhava com intensidade, parecia algo meio estranho, o cachorro rosnava e latia como se estivesse enxergando algo,  o senhor que fazia sentinela na guarita foi conferir, jogou os raios do potente farol no dado lugar, não viu nada, não encontrou nada que desse alguma pista desta situação. Logo o outro senhor guarda que estava lá pelos fundos do quintal veio ao encontro do amigo, perguntou se tudo estava bem, o outro disse que estava tudo ok, logo o relógio da capela assinalou meia noite, desferiu doze badaladas anunciando a hora maior.
Em dado momento o céu começa a ficar escura com tanta ave noturna, a coruja cantava alto, os morcegos até fazia barulho com as asa, enquanto do buraco ali do jardim emergia uma fumaça branca em meio a um luz roxa, de mostrando um cenário de terror, logo perceberam que os morcegos e as aves noturnas saiam do buraco do jardim, aqueles senhores guardas ficaram aterrorizado com esta cena enquanto o cachorro latia desesperadamente, em seguida saiam desta cratera dois gatos pretos com os olhos acesos, parecia algo diabólico, um dos guardas arrancou a pistola da cintura e atirou por umas três vezes, os projéteis ricocheteava fazendo um zunido, os gatos preto voltaram novamente para o buraco, mas o pior estava por vir, um grande morcego emergiu lá de dentro, parou ali no gramado de frente destes dois homens, logo foi se transformando em ser humano, figura horrível de um vampiro, se tratava de Fredy o Vampiro que viveu por ali á muitos anos passados, assim como relatou dona Filó ao senhor Miler no dia em que foi ao encontro  desta velhinha moradora dali á mais de meia dúzia de décadas.

Agora Fredy o vampiro fez mais duas vítimas, atacou os dois senhores guardas, cravou-lhes os dentes caninos no pescoço até que localizou as grandes veias transbordantes de sangue, sugou todo  o líquido vermelho que jorravam nos vasos sanguíneos destes trabalhadores noturno, em seguida os quais se adormeceram pelo resta desta noite, enquanto que o vampiro Fredy voltou a forma de morcego e saiu por aí em voo rasante procurando um lugarzinho escuro para se esconder do sol, os dois trabalhadores ficaram ali estendidos no gramado e foram encontrado na manhã pelos policiais da perícia cientifica quando foram conferir de perto constataram que os mesmos ainda estavam vivos, respiravam. Em seguida chega dona Filó, parece que ela já sabia de tudo que estava acontecendo, era uma grande conhecedora de muitas formas de mandingas e só ela poderia desfazer os feitos de Fredy o vampiro, pediu licença para os policiais e chegando perto dos corpos estendeu as mãos e atirou alguns dentes de alhos, dizia que assim anularia o efeito do vampiro, orou por alguns minutos e encomendou as almas através desta reza, em seguida os dois senhores deram os últimos suspiros,  morreram.
- Tem que ser assim, pois senão eles viraria vampiro também, aí pioraria ainda mais a situação, disse a velha Filó com autoridade no assunto vampiresco. 
   
Senhor Miler chegou ás quinze horas da tarde, prestou alguns depoimentos a polícia e em seguida a polícia lacrou o lugar, senhor Miler comprou outra moradia bem longe dali e continuou com sua vida comum, desta vez em um apartamento no décimo andar, longe das assombrações. Longe do cemitério soterrado a muitas décadas.

Antonio herrero portilho/29/5/2017    
             
 

 
Antonio Portilho antherport
Enviado por Antonio Portilho antherport em 29/05/2017
Reeditado em 16/06/2017
Código do texto: T6012330
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