BURACO NEGRO
Ruivos olhos azuis embaçados de sofrimento, sobem retilineamente penhasco acima, o cansaço escorre em gôtas grossa, pela pele clara. No azul profundo de suas retinas, apenas dor e uma determinação imponente, chegar ao ponto mais alto, chegando lá, encontraria suas respostas. Depois de árduo trilhar, o cume surge impassível ao seu penar. Ruivos olhos azuis embaçados, foca o abismo profundo à sua frente estenuado e descrente, um passo a mais e ...buraco negro...silêncio...vazio...
Cristina Gaspar
Rio de Janeiro, 06 de abril de 2016.
Ruivos olhos azuis embaçados de sofrimento, sobem retilineamente penhasco acima, o cansaço escorre em gôtas grossa, pela pele clara. No azul profundo de suas retinas, apenas dor e uma determinação imponente, chegar ao ponto mais alto, chegando lá, encontraria suas respostas. Depois de árduo trilhar, o cume surge impassível ao seu penar. Ruivos olhos azuis embaçados, foca o abismo profundo à sua frente estenuado e descrente, um passo a mais e ...buraco negro...silêncio...vazio...
Cristina Gaspar
Rio de Janeiro, 06 de abril de 2016.