Um emblemático encontro.
-Ola! Disse ela com uma voz calma e tranqüila.
Quem és tu? Respondi meio assombrado.
-Sou tua busca. Disse ela com uma voz um pouco mais hostil.
Como assim? Não entendi nada.
-Como não? Até onde sei sabe muito bem de mim.
Se pensar que me assusta, com teu jeito de quem me conhece, está muito enganada.
-Não, meu intuito não é te lograr, mas sim te dar a paz que tanto busca.
Como assim? Se mim traz felicidade, acabo de me interessar em você, afinal é tudo que busco é essa tal felicidade.
- De onde tirou a idéia que paz e felicidade são sinônimos?
Pelo que vejo me parece um pouco ignorante, não?
- Tal vez sim, e é exatamente minha estupidez que o deixa seguir por mais tempo.
Agora me deixou preocupado. Afinal quem é você para ser dono de meu destino?
-Nem sou, nem pretendo ser. Alias, fico triste quando alguém põe culpa em me quando perde...
Perde o que? Pode me explicar?
-Um ente querido, por exemplo.
Serás tu, a quem tanto temo?
-Que bom! Parece-me um pouco sutil.
Vai me responder, ou vai ficar com esses dramas imbecis.
-Tudo bem, deixa pra lá, afinal não preciso falar nada de mim. Deixo que você tire suas próprias conclusões.
Tive medo, mais a tentei ignorá-la. Tive vontade de ir mais diante, mas meu receio era que tudo não terminasse muito bem.
Não tive dúvida, ou a encarava ou ignorava para sempre.