Um emblemático encontro.

-Ola! Disse ela com uma voz calma e tranqüila.

Quem és tu? Respondi meio assombrado.

-Sou tua busca. Disse ela com uma voz um pouco mais hostil.

Como assim? Não entendi nada.

-Como não? Até onde sei sabe muito bem de mim.

Se pensar que me assusta, com teu jeito de quem me conhece, está muito enganada.

-Não, meu intuito não é te lograr, mas sim te dar a paz que tanto busca.

Como assim? Se mim traz felicidade, acabo de me interessar em você, afinal é tudo que busco é essa tal felicidade.

- De onde tirou a idéia que paz e felicidade são sinônimos?

Pelo que vejo me parece um pouco ignorante, não?

- Tal vez sim, e é exatamente minha estupidez que o deixa seguir por mais tempo.

Agora me deixou preocupado. Afinal quem é você para ser dono de meu destino?

-Nem sou, nem pretendo ser. Alias, fico triste quando alguém põe culpa em me quando perde...

Perde o que? Pode me explicar?

-Um ente querido, por exemplo.

Serás tu, a quem tanto temo?

-Que bom! Parece-me um pouco sutil.

Vai me responder, ou vai ficar com esses dramas imbecis.

-Tudo bem, deixa pra lá, afinal não preciso falar nada de mim. Deixo que você tire suas próprias conclusões.

Tive medo, mais a tentei ignorá-la. Tive vontade de ir mais diante, mas meu receio era que tudo não terminasse muito bem.

Não tive dúvida, ou a encarava ou ignorava para sempre.

Souzag
Enviado por Souzag em 27/06/2014
Reeditado em 15/11/2019
Código do texto: T4860182
Classificação de conteúdo: seguro