A APARIÇÃO DO SLENDER MAN
A noite silenciosa parecia que escondia algo desconhecido, era perto da meia noite e não se escutava qualquer grunhido ou latido de algum cão noturno. Paulo Gomes montado em seu cavalo seguia na extensa e estreita estrada que paralelamente acompanhava a ferrovia.
Como velho viajante das estradas do sertão Paulo Gomes percebia que aquela noite não era como as outras, enquanto o cavalo andava na baixada faceiramente pressentiu alguma coisa e suas orelhas logo ficaram em pé, parecia que com isso abria mais os ouvidos para escutar melhor. Paulo Gomes percebeu e deu uma tapinha com carinho no pescoço abaixo das crinas para acalma-lo.
O cavalo começou a andar com se recusasse seguir, mas Paulo Gomes encostou as esporas e deu um toque nas rédeas fazendo com que seguisse. O silêncio noturno foi interrompido de repente quanto uma coruja rasga-mortalha passou sobre sua cabeça provocando um susto e fazendo com que o cavalo tentasse disparar.
Agora o pressentimento ficava mais forte, uma ave agourenta perto da meia noite voando sobre sua cabeça. Isto no sertão representa a presença da morte rodando o local ou a região em busca de uma nova alma.
Paulo Gomes sentiu um arrepio e percebeu que o medo tomou conta, vendo que o cavalo também estava com medo não esperou muito, apertou as esporas começando uma carreira levantando poeira da estreita estrada.
Quando saia da baixada escura a grande lua que estava escondida começa a sair de trás de uma nuvem clareando a estrada, com o pensamento em chegar logo a grande braúna, Paulo Gomes solta as rédeas com naturalidade para deixar o galope fluir. O cavalo de repente começou a parar quase levando Paulo Gomes ao chão. Com o susto e desorientado Paulo Gomes não se atentou para o que estava acontecendo, enquanto se ajeitava na sela percebeu por que o cavalo tinha feito aquela estripulia toda, mais adiante uma imagem nunca vista no sertão causava o pavor que o fez parar.
No meio da noite a imagem de um homem muito magro e muito alto levantando os braços alternadamente parecendo uma arvore que balança seus galhos com o vento forte causava todo pavor que se poderia ver em uma região de muitos mitos e lendas.
Paulo Gomes mesmo com o medo estampado em seu rosto juntou as esporas na barriga do cavalo fazendo que desse um salto e em seguida disparar na carreira em direção da grande braúna. Enquanto o cavalo corria em disparada Paulo Gomes olhava para trás observando a imagem do homem alto e magro fazendo gestos com seus longos braços como se o estivesse chamando para perto de si.
Em volta da grande braúna todos já se preparavam para dormir, os causos, piadas e histórias daquela noite já tinham acaba o repertório. O solo perto das raízes da grande braúna começou a revelar um som conhecido na região, pelo barulho dos cascos do cavalo dava para perceber que alguém vinha na estreita estrada com presa, poderia ser caso de doença ou algum pistoleiro em fuga dos macacos.
Com escuridão e a curva da estrada não dava para saber quem era, mas sabia-se que quem vinha estava com presa. A poeira encobria o vaqueiro e o cavalo, mas todos que estavam em volta da braúna se juntaram a espera dos desesperados da estreita estrada.
Ao chegar diante dos viajantes, Paulo Gomes pulou logo do cavalo e foi explicando sua correria.
- Tem um grande fantasma na estrada antes da baixada sombria? – Diz Paulo Gomes com os olhos arregalados e assustados.
- Que história é essa? – Diz um dos viajantes – O que você estar dizendo?- Continua tentando entender o viajante.
- Eu vi lá perto da baixada, um grande e magro homem fazendo gestos com seus grandes braços como se me convidasse para perto dele. – Diz Paulo Gomes ainda eufórico.
- Nunca via algo assim neste imenso sertão, o que deve ser? – Diz outro viajante.
- Não sei, mas meu cavalo foi quem pressentiu e logo que vi morri de susto, pois ele é muito alto e magro, deu para ver até os grandes olhos dele como se fosse dois candeeiros acessos em plena noite no sertão. – Diz Paulo Gomes gesticulando com os braços e olhos arregalados.
Diante de todo reboliço em volta da grande braúna o Velho Lula dono da casa grande abre a porteira e chega diante dos viajantes com seu candeeiro na mão e vai logo perguntando que zoeira é aquela.
- Velho Lula este vaqueiro chegou aqui apressado e com muito medo falando que viu um fantasma ou um homem gigante e magro parecendo uma árvore lá perto da baixada. – Diz um dos viajantes explicando o que ocorre ali.
- É verdade vaqueiro você viu alguma coisa lá perto da baixada escura? – Pergunta Velho Lula com seriedade.
- Verdade Velho Lula eu vi com estes olhos que a terra há de comer, primeiro o cavalo pressentiu e depois ele estava lá na beira da estrada com os grandes braços me chamando, não esperei um segundo e corri feito louco para chegar até aqui. – Diz Paulo Gomes demostrando convicção em suas palavras.
- Muito bem não sei se é homem ou espírito da caatinga, mas temos que ir conferir. – Diz Velho Lula com clareza.
- O que vamos fazer? – Diz um dos viajantes.
- Nós vamos caçá-lo e saber se é homem ou coisa de outro mundo. – Diz Velho Lula – Se alguém tiver medo é melhor ficar aqui embaixo da braúna com as mulheres e as crianças. – Completa Velho Lula.
Em alguns minutos quatro viajantes, o vaqueiro Paulo Gomes e Velho Lula estavam prontos e armados com espingardas de vários calibres para caçar a assombração.
Velho Lula tomou a frente e com um assobio chamou seus três cachorros que estavam deitados no terreiro da casa grande para a caçada noturna. Os seis destemidos seguiram a estreita estrada se perdendo na curva para os que ficaram em baixo da grande braúna.
Os cães bons caçadores iam à frente procurando qualquer coisa que se mexesse na caatinga escura, enquanto os seis destemidos os seguiam com medo e desconfiados.
Quando estavam bem adiante ouviram quando os cães ecoaram alguma coisa, pelo o que ouviam parecia que os cães estavam cercando alguma coisa grande, então o medo se fez presente e a correria que seguiam antes agora se tornava em uma caminhada lenta e atenciosa, pois não sabiam o que poderia encontrar á frente.
Pé ante pé os seis seguiam em dupla com as espingardas preparadas para atirar em quem se movesse ou quem aparecesse de repente. Velho Lula a frente orientava o grupo para se preparar para o que vier, mas antes conferir se não se tratava de ser humano ou animal. Ao chegarem à curva que descia para a baixada viram os cachorros cercando alguma coisa no escuro, mas não dava para saber o que era.
Com as espingardas em punho e prontas para atirar foram se aproximando, quando acabou a curva que deu para vê o que os cachorros tinham cercado, se depararam com uma coisa nunca vista ou comentada antes no sertão. Um grande e magro ser tentava afastar os cães com seus braços e pernas alongadas, o escuro dificultava a visão, mas dava para vê que havia mais braços que o normal com se fossem tentáculos se movendo sincronizados afastando os cães.
Enquanto o grande ser lutava com os cães o Velho Lula orientou os viajantes e o vaqueiro Paulo Gomes para se preparar para atirar em conjunto evitando atingir os cães. Após a ordem do Velho Lula todos começaram a disparar, quem atirava primeiro já ia carregando a espingarda novamente para dar outro disparo.
Após os primeiros disparos o grande ser voltou à atenção para onde vinham os tiros. Seus grandes olhos de fogo revelavam sua posição e altura, que entre as árvores tentava se esquivar dos tiros ou fugir para a baixada sombria.
Os cães não se rendiam e atacavam cada vez mais, os tiros agora intermitentes ecoavam na noite escura do sertão espalhando faíscas e cheiro de pólvora por todo canto.
O ser sendo atingido pelos disparos ia se embrenhando na vegetação da baixada sombria enquanto os cães latiam sem parar e rosnavam desesperadamente. Velho Lula levantou um dos braços e os tiros cessaram, por alguns instantes os seis destemidos apenas observaram quando o ser começou a sumir na vegetação escura da baixada sombria deixando apenas seus grandes olhos de fogo alumiando a copa das árvores da caatinga.
Velho Lula, os viajantes e o vaqueiro Paulo Gomes chegaram ao local que o grande ser estava e encontraram apenas muitas folhas caídas e pedaços de galhos das árvores que carcavam a baixada sombria. A fumaça dos disparos ia sendo levada pelo pouco vendo que acoitava os pequenos galhos das árvores da caatinga. O cheiro de pólvora ainda impregnava o local, como se ali tivesse acontecido um pequeno conflito armado.
Tentando conseguir alguma prova para levar e contar o que realmente ocorreu os seis destemidos vasculhou todo perímetro e não encontraram nada além de muitas folhas e galhos caídos no chão. Os cães voltaram de dentro da baixada sombria e rodearam o Velho Lula como se avisassem que a missão tinha sido cumprida. O Velho Lula colocou a mão na cabeça de cada um agradecendo o apoio.
Todos voltaram desolados, tentaram explicar o ocorrido, para alguns motivos de piada, para outros que acreditam nos seres e lendas do sertão um aviso para tomar cuidado com o escuro da noite e as baixadas sombrias que era comum nos caminhos e estradas do sertão.
O sono nesta noite na grande braúna se evadiu deixando viajantes as claras esperando o sol raiar para começar um novo dia.
Obs: este conto vai fazer parte do LIVRO de Contos “Debaixo de Uma Braúna” a ser editado na Editora www.agbook.com.br
A noite silenciosa parecia que escondia algo desconhecido, era perto da meia noite e não se escutava qualquer grunhido ou latido de algum cão noturno. Paulo Gomes montado em seu cavalo seguia na extensa e estreita estrada que paralelamente acompanhava a ferrovia.
Como velho viajante das estradas do sertão Paulo Gomes percebia que aquela noite não era como as outras, enquanto o cavalo andava na baixada faceiramente pressentiu alguma coisa e suas orelhas logo ficaram em pé, parecia que com isso abria mais os ouvidos para escutar melhor. Paulo Gomes percebeu e deu uma tapinha com carinho no pescoço abaixo das crinas para acalma-lo.
O cavalo começou a andar com se recusasse seguir, mas Paulo Gomes encostou as esporas e deu um toque nas rédeas fazendo com que seguisse. O silêncio noturno foi interrompido de repente quanto uma coruja rasga-mortalha passou sobre sua cabeça provocando um susto e fazendo com que o cavalo tentasse disparar.
Agora o pressentimento ficava mais forte, uma ave agourenta perto da meia noite voando sobre sua cabeça. Isto no sertão representa a presença da morte rodando o local ou a região em busca de uma nova alma.
Paulo Gomes sentiu um arrepio e percebeu que o medo tomou conta, vendo que o cavalo também estava com medo não esperou muito, apertou as esporas começando uma carreira levantando poeira da estreita estrada.
Quando saia da baixada escura a grande lua que estava escondida começa a sair de trás de uma nuvem clareando a estrada, com o pensamento em chegar logo a grande braúna, Paulo Gomes solta as rédeas com naturalidade para deixar o galope fluir. O cavalo de repente começou a parar quase levando Paulo Gomes ao chão. Com o susto e desorientado Paulo Gomes não se atentou para o que estava acontecendo, enquanto se ajeitava na sela percebeu por que o cavalo tinha feito aquela estripulia toda, mais adiante uma imagem nunca vista no sertão causava o pavor que o fez parar.
No meio da noite a imagem de um homem muito magro e muito alto levantando os braços alternadamente parecendo uma arvore que balança seus galhos com o vento forte causava todo pavor que se poderia ver em uma região de muitos mitos e lendas.
Paulo Gomes mesmo com o medo estampado em seu rosto juntou as esporas na barriga do cavalo fazendo que desse um salto e em seguida disparar na carreira em direção da grande braúna. Enquanto o cavalo corria em disparada Paulo Gomes olhava para trás observando a imagem do homem alto e magro fazendo gestos com seus longos braços como se o estivesse chamando para perto de si.
Em volta da grande braúna todos já se preparavam para dormir, os causos, piadas e histórias daquela noite já tinham acaba o repertório. O solo perto das raízes da grande braúna começou a revelar um som conhecido na região, pelo barulho dos cascos do cavalo dava para perceber que alguém vinha na estreita estrada com presa, poderia ser caso de doença ou algum pistoleiro em fuga dos macacos.
Com escuridão e a curva da estrada não dava para saber quem era, mas sabia-se que quem vinha estava com presa. A poeira encobria o vaqueiro e o cavalo, mas todos que estavam em volta da braúna se juntaram a espera dos desesperados da estreita estrada.
Ao chegar diante dos viajantes, Paulo Gomes pulou logo do cavalo e foi explicando sua correria.
- Tem um grande fantasma na estrada antes da baixada sombria? – Diz Paulo Gomes com os olhos arregalados e assustados.
- Que história é essa? – Diz um dos viajantes – O que você estar dizendo?- Continua tentando entender o viajante.
- Eu vi lá perto da baixada, um grande e magro homem fazendo gestos com seus grandes braços como se me convidasse para perto dele. – Diz Paulo Gomes ainda eufórico.
- Nunca via algo assim neste imenso sertão, o que deve ser? – Diz outro viajante.
- Não sei, mas meu cavalo foi quem pressentiu e logo que vi morri de susto, pois ele é muito alto e magro, deu para ver até os grandes olhos dele como se fosse dois candeeiros acessos em plena noite no sertão. – Diz Paulo Gomes gesticulando com os braços e olhos arregalados.
Diante de todo reboliço em volta da grande braúna o Velho Lula dono da casa grande abre a porteira e chega diante dos viajantes com seu candeeiro na mão e vai logo perguntando que zoeira é aquela.
- Velho Lula este vaqueiro chegou aqui apressado e com muito medo falando que viu um fantasma ou um homem gigante e magro parecendo uma árvore lá perto da baixada. – Diz um dos viajantes explicando o que ocorre ali.
- É verdade vaqueiro você viu alguma coisa lá perto da baixada escura? – Pergunta Velho Lula com seriedade.
- Verdade Velho Lula eu vi com estes olhos que a terra há de comer, primeiro o cavalo pressentiu e depois ele estava lá na beira da estrada com os grandes braços me chamando, não esperei um segundo e corri feito louco para chegar até aqui. – Diz Paulo Gomes demostrando convicção em suas palavras.
- Muito bem não sei se é homem ou espírito da caatinga, mas temos que ir conferir. – Diz Velho Lula com clareza.
- O que vamos fazer? – Diz um dos viajantes.
- Nós vamos caçá-lo e saber se é homem ou coisa de outro mundo. – Diz Velho Lula – Se alguém tiver medo é melhor ficar aqui embaixo da braúna com as mulheres e as crianças. – Completa Velho Lula.
Em alguns minutos quatro viajantes, o vaqueiro Paulo Gomes e Velho Lula estavam prontos e armados com espingardas de vários calibres para caçar a assombração.
Velho Lula tomou a frente e com um assobio chamou seus três cachorros que estavam deitados no terreiro da casa grande para a caçada noturna. Os seis destemidos seguiram a estreita estrada se perdendo na curva para os que ficaram em baixo da grande braúna.
Os cães bons caçadores iam à frente procurando qualquer coisa que se mexesse na caatinga escura, enquanto os seis destemidos os seguiam com medo e desconfiados.
Quando estavam bem adiante ouviram quando os cães ecoaram alguma coisa, pelo o que ouviam parecia que os cães estavam cercando alguma coisa grande, então o medo se fez presente e a correria que seguiam antes agora se tornava em uma caminhada lenta e atenciosa, pois não sabiam o que poderia encontrar á frente.
Pé ante pé os seis seguiam em dupla com as espingardas preparadas para atirar em quem se movesse ou quem aparecesse de repente. Velho Lula a frente orientava o grupo para se preparar para o que vier, mas antes conferir se não se tratava de ser humano ou animal. Ao chegarem à curva que descia para a baixada viram os cachorros cercando alguma coisa no escuro, mas não dava para saber o que era.
Com as espingardas em punho e prontas para atirar foram se aproximando, quando acabou a curva que deu para vê o que os cachorros tinham cercado, se depararam com uma coisa nunca vista ou comentada antes no sertão. Um grande e magro ser tentava afastar os cães com seus braços e pernas alongadas, o escuro dificultava a visão, mas dava para vê que havia mais braços que o normal com se fossem tentáculos se movendo sincronizados afastando os cães.
Enquanto o grande ser lutava com os cães o Velho Lula orientou os viajantes e o vaqueiro Paulo Gomes para se preparar para atirar em conjunto evitando atingir os cães. Após a ordem do Velho Lula todos começaram a disparar, quem atirava primeiro já ia carregando a espingarda novamente para dar outro disparo.
Após os primeiros disparos o grande ser voltou à atenção para onde vinham os tiros. Seus grandes olhos de fogo revelavam sua posição e altura, que entre as árvores tentava se esquivar dos tiros ou fugir para a baixada sombria.
Os cães não se rendiam e atacavam cada vez mais, os tiros agora intermitentes ecoavam na noite escura do sertão espalhando faíscas e cheiro de pólvora por todo canto.
O ser sendo atingido pelos disparos ia se embrenhando na vegetação da baixada sombria enquanto os cães latiam sem parar e rosnavam desesperadamente. Velho Lula levantou um dos braços e os tiros cessaram, por alguns instantes os seis destemidos apenas observaram quando o ser começou a sumir na vegetação escura da baixada sombria deixando apenas seus grandes olhos de fogo alumiando a copa das árvores da caatinga.
Velho Lula, os viajantes e o vaqueiro Paulo Gomes chegaram ao local que o grande ser estava e encontraram apenas muitas folhas caídas e pedaços de galhos das árvores que carcavam a baixada sombria. A fumaça dos disparos ia sendo levada pelo pouco vendo que acoitava os pequenos galhos das árvores da caatinga. O cheiro de pólvora ainda impregnava o local, como se ali tivesse acontecido um pequeno conflito armado.
Tentando conseguir alguma prova para levar e contar o que realmente ocorreu os seis destemidos vasculhou todo perímetro e não encontraram nada além de muitas folhas e galhos caídos no chão. Os cães voltaram de dentro da baixada sombria e rodearam o Velho Lula como se avisassem que a missão tinha sido cumprida. O Velho Lula colocou a mão na cabeça de cada um agradecendo o apoio.
Todos voltaram desolados, tentaram explicar o ocorrido, para alguns motivos de piada, para outros que acreditam nos seres e lendas do sertão um aviso para tomar cuidado com o escuro da noite e as baixadas sombrias que era comum nos caminhos e estradas do sertão.
O sono nesta noite na grande braúna se evadiu deixando viajantes as claras esperando o sol raiar para começar um novo dia.
Obs: este conto vai fazer parte do LIVRO de Contos “Debaixo de Uma Braúna” a ser editado na Editora www.agbook.com.br