Ametista Versão AI

Escrevi um micro conto, logo após dei o comando: Reescreva. AI do Bing (leia o conto anterior)

Ela despertou em um domo de cristal, sua consciência emergindo de um sono profundo. Não reconhece o ambiente, uma câmara de suspensão com paredes translúcidas e pulsantes, onde seu corpo flutua em um gel transparente e viscoso. Memórias de linguagem e movimento são claras em sua mente, mas sua história pessoal é um vazio.

Instintivamente, ela sabe que é humana, compreende a necessidade de sobrevivência. Diante dela, um painel de vidro projeta imagens holográficas, mostrando possíveis futuros, cada um mais incerto que o outro. A solidão é palpável, mas não há lembranças para confortá-la, apenas o instinto de escapar daquele confinamento.

O medo a envolve como uma segunda pele, mas a urgência de agir é mais forte. Um botão pulsa com uma luz suave, chamando por ela. Seu corpo responde com um formigamento, sinal de que o tempo passou enquanto ela permanecia em estase.

O cenário externo é revelado através do vidro: um céu de um vermelho profundo, não o azul pacífico da Terra. A cor é um presságio de perigo, instigando uma insegurança que ela não consegue explicar. Uma palavra se destaca no vidro, um comando simples: “Ejete”.

Ejetar? O termo é familiar, mas a origem desse conhecimento é um mistério. Ela deseja a simplicidade do esquecimento, anseia pelo retorno ao sono sem fim. Mas a cápsula tem outros planos; ela começa a se desfazer em uma dança de nanotecnologia, peças se dissolvendo e reconfigurando diante de seus olhos.

O frio a atinge, e ela percebe sua nudez, vulnerável e exposta. Seus pés estão enraizados em algo que lembra algas, sustentando-a em pé. Uma leveza a preenche, e então, um vazio inexplicável se instala em seu ser, como se ela estivesse prestes a ser consumida pelo vácuo do espaço.

Ela está prestes a dar o primeiro passo para fora da cápsula, para um mundo desconhecido que aguarda sua exploração.