A morte da Rainha
Ela viveu noventa e seis anos de vida, e seu corpo já se encontrava fragilizado. A mulher mais poderosa dos nossos tempos, morre. Sucumbe perante a gravidade, afinal, a gravidade nos puxa para baixo de um modo cruel, devemos aceitar o óbvio. A cada dia que vivemos o nosso corpo sucumbe é fato. Neste universo tão grande onde as grandezas são mensuradas em tamanhos inimagináveis, somos um pequeno pó que persiste em existir, explico:
"O Sol fica a cerca de 150 milhões de km da Terra, o equivalente a 8 minutos-luz de distância (1 minuto-luz corresponde a 17 987 547 quilômetros). A massa do Sol é de 1,98892 x 10³⁰ kg, o equivalente a “apenas” 330.000 vezes a massa da Terra."
O Sol é somente uma estrela perante as tantas que existem no universo. E nós no nosso exoplaneta circuncidamos esta estrela diariamente a fim de buscar o calor tão importante para a nossa existência. Existir deste modo é um complexo de determinantes que faz a possibilidade de vida. Afinal não é só o Sol que nos traz vida. Também posso citar a atmosfera e nosso satélite natural que demonstra diariamente a força da maré, onde a gravidade da Terra puxa a gravidade da lua, num ímã imenso, sendo este empuxo importante para a vida.
Ela é uma mulher memorável, seria então possível replicar através de um clone? Ou congelar o seu corpo para num futuro onde a tecnologia estaria evoluída a ponto de poder retornar a vida... A criogenia
"Sim. Cerca de 250 pessoas estão preservadas em tubos de nitrogênio a temperaturas baixíssimas, e mais de 2 mil pessoas vivas aguardam a vez de serem congeladas após a morte para despertarem no futuro… "
As afirmações que eu te faço são:
A mulher mais importante e poderosa da nossa história morreu. Poderiam fazer com ela este ritual criogênico?
O tempo é crucial na criogenia. Veja como é o processo.
Depois que o coração para de bater, um médico atesta a morte legal do paciente e o processo de criogenia começa. Um líquido anticoagulante é injetado no corpo e uma máquina continua bombeando sangue e oxigênio artificialmente para evitar a morte dos tecidos. O ideal é que tudo isso aconteça em, no máximo, 15 minutos.
No transporte até a clínica, o corpo é colocado em uma manta térmica especial e imerso em um tanque de gelo até chegar à instituição. A ideia é manter o corpo na temperatura mais baixa possível para mais baixa possível para minimizar a atividade cerebral restante e manter os tecidos preservados por mais tempo.
Na clínica, o sangue do paciente é retirado e, em seu lugar, é inserido um líquido à base de glicerina, evitando que cristais de gelo se formem no interior das células e rompam as membranas. Esse processo é chamado de vitrificação e permite que o corpo fique em animação suspensa por longos períodos.
Em seguida, o corpo, envolto em um saco plástico protetor, é mergulhado em um grande cilindro de nitrogênio líquido circulante a 196 graus negativos. A cabeça, presa ao corpo ou avulsa (sim, é possível congelar só a cabeça), fica no fundo do cilindro, para que, em caso de vazamento, demore mais a descongelar.
[https://super.abril.com.br/mundo-estranho/existem-mesmo-pessoas-congeladas-para-ressuscitar-no-futuro/]