Quero minha mãe [C.G]
Sempre quando vejo a Letícia, entendo. Preciso protegê-la, e leva-la para a o ensino aprendizagem será um desafio. Parece que o cordão umbilical ainda esta comigo. Ela tem apenas 3 anos de idade. Todavia aqui no nosso Condado, é obrigatório, pois a convivência entre os colonos se dá por regras rígidas, que são repassadas dês de tenra idade. Agora ao arruma-la para o seu primeiro dia de aula só vejo nos olhos dela. Medo. Se ela pudesse ler nos meus leria medo também.
Chegamos através do transporte em redomas, pneumáticas. Sentimos um leve desconforto no ouvido. Entretanto, a velocidade de deslocamento era plausível, logo, estava em um minuto num trajeto que seria de uma hora.
A escola conceitual, estaríamos testando a nova tecnologia do governo. A contenção em bolha. Confesso que quando colocaram o transmissor neural nela, apesar de saber que se tratava em algo indolor.
"O que aconteceria a minha filha depois de passar por aquela porta?"
Após aquela porta ela estaria com outras crianças: Cinco meninos e cinco meninas. Com a contenção em bolha. Pelo menos a integridade física dela estaria sempre preservada. E eu alertada quando alguém quisesse por algum modo romper a contenção.
Agora estou voltando para a casa. Estes um minutos dentro desta cápsula estão sendo os maiores da minha vida. Deixar a minha pequena não foi fácil. Ao chegar em casa, a primeira coisa (óbvio) foi ver o monitoramento. O rosto da minha filha, era manha mas doeu. Ela: "Quero minha mãe!"
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Meus contos atuais são só conceituais de ideias que me vem na cabeça, uma liberdade criativa, rápida de enredos. Numa primeira escrita deixo as ideias fluírem sem pudores gramaticais, todavia, depois volto corrigir erros de português, ampliar o enredo. Entendam, não tenho a obrigação de ser perfeito, coeso, coerente e longínquo ao ato de escrever.
Escrever é uma terapia eu permito-me testar e escrever o que bem entender.
Compreendo que um conto ou escrito necessita de uma sequencia lógica, e também observo que muitos se ofendem de deixar um conto no ato do plot. Atento para tudo isto, entretanto, sei do meu momento, e voltar a escrever trás tantos medos e anseios, acho o ato sagrado. É o que eu posso entregar.
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Waldryano.