Nas alturas

Nosso futuro é bem distante do que um dia foi possível a um ambiente terrestre. A propósito, da Terra? Só consigo lembrar quando estava na escola, onde mostravam relatos primitivos de um lugar onde era possível plantar, correr, ver rios e seguir livremente, cujo qual a nomenclatura era Terra. Hoje o nosso viver se dá nas alturas. Redomas de vidro nos protegem do que não podemos observar.

O lá fora? Uma névoa e perspectiva de morte. Nunca saberei o que tem além destas nuvens, não nos é permitido saber. Já nascemos nesta encruzilhada de emaranhados de dutos. Vivemos no alto, isto eu sei, pois dês de criança aprendemos que o nosso viver se remete a estar protegido.

O Alto é bom (aprendi assim), nunca queira sair da redoma, e estar lá em baixo lhe trará a morte.

Não se pode sair do nosso habitat, só sei que tenho desejo de saber o que esta por destras daquela névoa. O que existe lá fora?

Por vezes fico parado contemplando o nada. E acredite o nada me instiga a querer o conhecê-lo nem que seja por um momento. Não suporto mais viver deste modo. Preciso sair deste lugar o quanto antes!

Paro um pouco de pensar, pois sou alertado através de um holograma, que estou começando a adentrar no ato punitivo. Tento codificar meus pensamentos, todavia, a maquina é mais esperta. Vem outro sinal punitivo é melhor parar e retomar as minhas atividades.

[|] [|] [|] [|] [|] [|] [|] [|] [|] [|] [|] [|] [|] [|] [|][|] [|] [|] [|] [|] [|] [|] [|] [|] [|] [|] [|] [|] [|] [|]

Meus contos atuais são só conceituais de ideias que me vem na cabeça, uma liberdade criativa, rápida de enredos. Numa primeira escrita deixo as ideias fluírem sem pudores gramaticais, todavia, depois volto corrigir erros de português, ampliar o enredo. Entendam, não tenho a obrigação de ser perfeito, coeso, coerente e longínquo ao ato de escrever.

Escrever é uma terapia eu permito-me testar e escrever o que bem entender.

Compreendo que um conto ou escrito necessita de uma sequencia lógica, e também observo que muitos se ofendem de deixar um conto no ato do plot. Atento para tudo isto, entretanto, sei do meu momento, e voltar a escrever trás tantos medos e anseios, acho o ato sagrado. É o que eu posso entregar.

[|] [|] [|] [|] [|] [|] [|] [|] [|] [|] [|] [|] [|] [|] [|] [|] [|] [|] [|] [|] [|] [|] [|] [|] [|] [|] [|] [|] [|] [|]

Waldryano.

Waldryano
Enviado por Waldryano em 14/07/2022
Reeditado em 14/07/2022
Código do texto: T7559427
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2022. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.