Se conhecer
"Qual é o caso dele?" Dizia ela enfática, provavelmente cansada, a tese de doutorado a consumia todos os minutos da sua madrugada.
"Descontrole emocional..."
Era fácil resolver aquele impasse, ela usaria a nanorobótica para infiltrar-se na mente do paciente e através de neuro transmissores observaria o que desencadeou o estágio emocional de descontrole, corriqueiro. Mas ela queria ousar no tratamento. Usaria de uma abordagem mais conservadora, afinal, precisava daquilo para comprovar a sua tese.
E foi assim que fez.
"Posso coloca-lo na máquina?"
Ela não deixou, e pediu para ficar a sós com ele. Um homem de 25 anos, jovem bonito, não conseguia entender o porquê alguém tão novo estaria a passar por um caso como aquele.
Tocou um bip na têmpora e fez a busca de todo o histórico do paciente. A prática lhe remetia destreza, logo que lia cada intervenção psicológica lhe vinha como água o diagnóstico.
Os auxiliares, alunos de psicologia, psiquiatria e uma maquina com uma IA bastante moderna para aquele consultório público ,se assustaram, a máquina seria o usual o rápido e o assertivo.
Ela preferiu iniciar o tratamento convencional.