72. ILHA DO TREMOR - UM POUSO FLAGRADO

UM POUSO FLAGRADO

As nuvens volumosas, caíram sobre a cidade de Olfines em formato de gotas pesadas, varrendo ruas e calçadas de possível folhas secas em centradas no chão. O céu já está limpo e todo azul, os rios de sol clareiam toda a cidade avisando que ainda é dia.

Os repórteres decidem retornar a praça Carlos Alberto. Eles não podiam esquecer do objetivo principal, do que vieram fazer na cidade de Olfines, produzir material que falasse sobre o satélite pen-driv.

Um repórter investigativo que tinha recebido secretamente a notícia que o submarino C-22 não tinha retornado a sua base. Ficou de prontidão na praia para saber se a informação que tinha recebido é de fato verdadeira. Ficou hospedado em um hotel de frente do mar, próximo a base de onde ficava o submarino.

O acontecimento do satélite não o atraia, aprendeu a andar na contramão da notícia. Por ser um jornalista respeitado, ganhou o título de corajoso. O chefe da emissora fala o que pensa, sempre lhe dava tempo para fazer as reportagens, nem queria saber o que estava fazendo, sabia que com ele a audiência é garantida.

O jornalista soube dar tempo ao tempo, uma dúvida tinha acabado de riscar de sua memória, o submarino C-22 não retornou a sua base, fugindo completamente do regulamento padrão. Ele não é de ficar fazendo anotações, acreditava que as informações estariam mais seguras em sua cabem. Nas entrevistas nunca andava com anotações, já tinha tuno em sua memória, nunca tirava o olhar do seu entrevistado, acreditava que a linguagem corporal revela muitas coisas que a boca não é capaz de dizer.

Ele já estava se preparando para sair do local. O que ele estava aguardando do mar, aparece no céu. Avista um helicóptero se aproximando na praia da cidade de Olfines, quanto mais se aproximava, mais diminuía a sua altitude. Ele decide aguardar e esperar, não é todo mundo que anda de helicóptero.

Um paparazzo que estava na areia da praia, andava aos quatros ventos com o olhar que mexia mais que a sua própria cabeça. A uma milha náutica de distância, avista o helicóptero se aproximando da praia da cidade de Olfines. Já ficava claro que o helicóptero pousaria na praia. Imediatamente corre na intenção de ter o melhor ângulo.

O helicóptero foi mais rápido, pouso igual uma pena praia. No meio do caminho, o paparazzo que estava de chinelo, bem à vontade para não levantar nenhuma suspeita, tropeça e rola no chão. O dono da empresa Glegoo desse do lado oposto ao paparazzo. Se comparando a um soldado de guerra em sua trincheira, saca a sua câmera e começa a filmar, nos seus anos de profissão aprendeu que se congelar a imagem, daria para gerar uma imagem, aos poucos vai filmando colocando o zoom no máximo, para focalizar o rosto da pessoa. O dono da empresa Glegoo vai subindo pisando a areia da praia de roupara irreconhecível, mas seu rosto não escondia de quem se trata.

O paparazzo, por alguns segundos conseguem registra quando a pessoa desceu do helicóptero e saiu correndo. Começa a mexer na sua câmera filmadora. Vai assistindo o registro que fez. Pausa a filmagem, coloca a imagem congelada no zoom máximo, não identifica quem é a pessoa. Coloca a câmera na função normal e volta assistir o vídeo. Em seguida assistem a um cachorro que tinha corrido atrás de ele e acabou entrando na frente da mexe balançando o rabo.

O reporte investigativo, decide sair do hotel para averiguar mais de perto, o helicóptero ficou sozinho.

O paparazzo resolve chegar mais perto do helicóptero. Começa a tirar mais fotos de todos os ângulos, inclusive do lado interno do helicóptero. Depois que o paparazzo tirou todas as fotos, o repórter investigativo aparece de boné para não ser reconhecido facilmente começa a observar o helicóptero. O paparazzo pergunta.

- O senhor viu quem era de famoso que saiu do helicóptero? – O repórter diz não saber, ao chegar perto da porta que estava aberta pelo lado direto, avista o GPS.

Alex Leonardo da Silva
Enviado por Alex Leonardo da Silva em 24/04/2020
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