58. ILHA DO TREMOR - EM BUSCA DE MATÉRIA PRIMA A-723

EM BUSCA DE MATÉRIA PRIMA A-723

O governador, seu assessor e o piloto dos helicópteros estão sobrevoando sobre o mar em direção a ilha do tremor. A intenção é levar para a cidade de Olfines, a matéria prima A-723, para ser a nova moeda, que tende a ser substituir pelos cedrinhos.

O helicóptero pousando na ilha pelo lado sul. Sem muita resistência, com os três tripulantes já em solo firme, são rendidos de surpresa pelos piratas, que é a grande maioria, não dando chance do piloto ligar o motor e ir embora.

O governador reclamava de tudo. Do cheiro insuportável dos piratas. Dizendo que o piloto deveria verificar a ilha antes de pousas. Não parava de falar. Um pirata que não estava suportando o governador, pediu para colocar o governador dentro do navio junto com o capitão Lincon.

O capitão ficou assustando, ao ouvir do pirata a palavra Lincon.

O capitão está no casco do navio, existe um cubículo que servia de moradia, agora estava sendo usado de cela. O espaço é toda revestido em madeiras, no teto entra alguns raios de sol, devido as brechas que tem no piso do convés.

Os piratas estão a todo vapor recolhido os objetos brilhantes não identificado, com a ajuda da vela mestra que é três vezes mais que o navio. Foi informado pelo capitão Lincon, tinha negociado a sua liberdade com direito de uma carona até a cidade de Olfines.

Mais ao norte da ilha do tremor, onde estava encalhado o navio pirata e amarrado com bastante cordas para não tombar. O governador com as mãos amarradas para trás, ao se deparar com o navio, percebe que os piratas cultivavam a plantação de cedrinhos. Ele fica sem entender e se pergunta como aqulilo é possível. Subindo no navio que dá acesso ao convés, ele tentou dizer alguma coisa, mas foi interrompido por um pirata que pediu para ficar quieto que já estava conversado demais.

No conver o governador não conseguiu esconder as lagrimas. Os piratas estavam colocando no navio os objetos brilhantes não identificados. Acreditavam que aquilo poderia ser as suas armas de guerra contra um possível ataque.

O governador é colocado no cubículo junto com o capitão Lincon, desta vez vigiados por um pirata. A ordem é para não deixar os dois ficarem conversando, tinham mede de que eles pudessem planejar alguma fuga. A preocupação do governador já não é mais a cidade de Ofines, e sim ser liberto.

Alex Leonardo da Silva
Enviado por Alex Leonardo da Silva em 20/04/2020
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