46. ILHA DO TREMOR - SEM RUMO E SEM DIREÇÃO
SEM RUMO E SEM DIREÇÃO
Agtor caminha pela cidade de Olfines sem rumo e sem direção. Fica pensando no buxão de que levou do governador. Agtor não é mais o mesmo, com a sua farda sem a sua arma no coldre já não estufava mais o peito, continua caminhando pela calçada. Para em frente a uma banca de jornal compra um jornal para ler a matéria que foi publicada. Ele sonhava em dar entrevista ao jornal igualmente a um herói, e não como um vilão da população da cidade de Olfines.
Agtor continua andando pela calçada, reconhece o seu tio, lembrava exatamente da fisionomia e chama pelo nome sem tem medo de se confundir, os dois não se haviam a uns vinte anos. Seu tio não parava de falar, até parecia que não queria abrir brechas para perguntas. Agotor pensava “nossa como você é baixinho”. Depois ouvir o seu tio falar bastante, Agtor tinha até esquecido por um instante que estava sendo vítima da imprensa.
Agtor para na praça Albert, começa a ler toda a material querendo entender qual é a finalidade da imprensa. Agtor ficou sentado ali por horas, a sua curiosidade era tanta que ele queria saber quem era aquele jornalista Nelson.