RENDAS
Palhaço alado em flores astrais
Dança o tango valxinha da melodia
Como uma sinfonia de baião
Se perdendo no palco em coro
Ao fechar a cortina lilás
No abafado grito de alerta.
Atos passam em frevo
E os bailanino desnudos
Olham os pássaros voarem
Sobre escuridão em lua nua
Com Maracanã nas mãos
Como um louco aprendia despido.
Cadeiras espalhadas pelo teatro
Vazio palco em sonho
Luzes se apaga na meia- lua
Onde a sorte é lançada
E o palhaço alado se vai minguante
Anuncia o fim do espetácjó⁹cç