A DAMA MÁGICA DO GATO (dedicado à escritora Nachtigall)
Naquele solo fustigado e próspero, lavado de sangue e repleto de fé, desmemoriado das suásticas, sem lembranças de muro, revigorado, presente e crescente, existia uma dama serena, que se escondia atrás da figura de um gato mascarado, apenas para preservar sua generosa e solidária imagem, perfeitamente compreensível.
As benesses que distribuía vinham das palavras afetivas, das atitudes humanitárias, das doações de tempo e muitas vezes dos valores doados, se fazia presente com uma constância muito rara.
O gato de quatro patas que era a sua assinatura digital nas redes sociais, parecia ser o entregador de suas solidárias mágicas. Famílias encontravam de forma anônima, alimentos, medicamentos, roupas, livros, material de higiene em suas portas. Cartas com palavras de apoio para momentos trágicos, tristes e de vitórias, sem identificação, mas, que emocionavam por terem chegado na hora exata.
O povoado se sentia abençoado, acreditavam por lá que Deus lhes enviara um protetor, que surgia quando precisavam de algo físico, palavra de apoio, consolo ou incentivo, pura magia e eles eram muito gratos.
N'uma casa iluminada por uma luz fúcsia brilhante, em sua cadeira de balanço, com seu gato persa deitado no colo, sorvendo um chá quente perfumado na chávena prateada com flores, Nachtigall sorria serenamente, a paz reinava em seu coração.
Naquele solo fustigado e próspero, lavado de sangue e repleto de fé, desmemoriado das suásticas, sem lembranças de muro, revigorado, presente e crescente, existia uma dama serena, que se escondia atrás da figura de um gato mascarado, apenas para preservar sua generosa e solidária imagem, perfeitamente compreensível.
As benesses que distribuía vinham das palavras afetivas, das atitudes humanitárias, das doações de tempo e muitas vezes dos valores doados, se fazia presente com uma constância muito rara.
O gato de quatro patas que era a sua assinatura digital nas redes sociais, parecia ser o entregador de suas solidárias mágicas. Famílias encontravam de forma anônima, alimentos, medicamentos, roupas, livros, material de higiene em suas portas. Cartas com palavras de apoio para momentos trágicos, tristes e de vitórias, sem identificação, mas, que emocionavam por terem chegado na hora exata.
O povoado se sentia abençoado, acreditavam por lá que Deus lhes enviara um protetor, que surgia quando precisavam de algo físico, palavra de apoio, consolo ou incentivo, pura magia e eles eram muito gratos.
N'uma casa iluminada por uma luz fúcsia brilhante, em sua cadeira de balanço, com seu gato persa deitado no colo, sorvendo um chá quente perfumado na chávena prateada com flores, Nachtigall sorria serenamente, a paz reinava em seu coração.
* Conto de ficção/fantasia, não confundir personagem com a pessoa real a qual o conto é dedicado, apenas é a minha forma de agradecer as palavras que já me dedicou em momentos diversos.