A FELICIDADE DA CASA TERCEIRA NA RUA PRIMEIRA
Nos confins da mágica Cidade dos Lençóis das Manhãs, o Sol se espreguiça e junto com os passarinhos, acorda o povoado bem cedo, a brisa fresca invade os umbrais e faz balançar as cortinas leves das janelas com gerânios nos beirais.
Na casa terceira da Rua Primeira, a jovem Ana desperta de seus pequeninos dez anos, com um sorriso nos lábios e uma canção na cabeça. Lépida e faceira sua voz melodiosa acorda a casa inteira. A avó Cleir, o pai Antonio, a mãe Rosa, sua irmã Augusta e seu irmãozinho bebê Jorge , formavam uma família feliz que distribuía alegria por onde passava, eram muito queridos no lugar.
Ana era uma menina sonhadora, tudo no seu caminho era fantasia. O Riacho das Pedras cantava, as nuvens eram ursinhos e coelhos e na lição de casa, das bonecas era professorinha. Quando comia um pãozinho ia mordendo devagarinho, até formar orelhinhas e inventava uma historinha para seus irmãos, sempre imaginativa cada dia era uma coisa nova.
Até mesmo sua Vó Cleir parava para ouvir, ela era uma menina encantadora. Sua irmã Augusta, a 'Gustinha' como ela carinhosamente chamava, era muito companheira só que mais séria, para ela rio era rio, nuvem era nuvem e pão era para matar a fome, mas, gostava de ouvir as historinhas que a irmã inventava. Até o Padre Estevão, gostava de ouvir nos sábados que almoçava com eles, até pedia algumas vezes pra Dona Rosa levá-la à casa paroquial onde reunia alguns 'carneirinhos e ovelhinhas' mais arteiros, para ouvir algumas histórias criadas pela menina, Ana tinha o poder surpreendente de entreter e acalmar as crianças, ela era uma menina muito especial, daria uma adorável professora quiçá uma escritora e das boas com certeza, pensava o Padre Estevão.
Assim Aninha foi crescendo, se tornou um bela moça e como previsto se formou em professora e muito boa por sinal, suas histórias correram pelas calçadas do povoado, alçaram voos por além do leito do Riacho das Pedras e a brisa fresca soprou para as nuvens de ursos e coelhos ganhando o mundo. Virou uma jovem escritora, reconhecida por seu talento no Estado da Cidade dos Lençóis das Manhãs, onde se instalava o povoado da Rua Primeira, orgulhando demais os moradores da casa terceira com gerânios nos beirais nas janelas. Todas as vezes que passeava com seu noivo Fábio...não comentava com ele...mas, tinha a mesma certeza de que o Riacho das Pedras cantava pra ela.
*Imagem - Fonte - Google
*pinterest.com
Nos confins da mágica Cidade dos Lençóis das Manhãs, o Sol se espreguiça e junto com os passarinhos, acorda o povoado bem cedo, a brisa fresca invade os umbrais e faz balançar as cortinas leves das janelas com gerânios nos beirais.
Na casa terceira da Rua Primeira, a jovem Ana desperta de seus pequeninos dez anos, com um sorriso nos lábios e uma canção na cabeça. Lépida e faceira sua voz melodiosa acorda a casa inteira. A avó Cleir, o pai Antonio, a mãe Rosa, sua irmã Augusta e seu irmãozinho bebê Jorge , formavam uma família feliz que distribuía alegria por onde passava, eram muito queridos no lugar.
Ana era uma menina sonhadora, tudo no seu caminho era fantasia. O Riacho das Pedras cantava, as nuvens eram ursinhos e coelhos e na lição de casa, das bonecas era professorinha. Quando comia um pãozinho ia mordendo devagarinho, até formar orelhinhas e inventava uma historinha para seus irmãos, sempre imaginativa cada dia era uma coisa nova.
Até mesmo sua Vó Cleir parava para ouvir, ela era uma menina encantadora. Sua irmã Augusta, a 'Gustinha' como ela carinhosamente chamava, era muito companheira só que mais séria, para ela rio era rio, nuvem era nuvem e pão era para matar a fome, mas, gostava de ouvir as historinhas que a irmã inventava. Até o Padre Estevão, gostava de ouvir nos sábados que almoçava com eles, até pedia algumas vezes pra Dona Rosa levá-la à casa paroquial onde reunia alguns 'carneirinhos e ovelhinhas' mais arteiros, para ouvir algumas histórias criadas pela menina, Ana tinha o poder surpreendente de entreter e acalmar as crianças, ela era uma menina muito especial, daria uma adorável professora quiçá uma escritora e das boas com certeza, pensava o Padre Estevão.
Assim Aninha foi crescendo, se tornou um bela moça e como previsto se formou em professora e muito boa por sinal, suas histórias correram pelas calçadas do povoado, alçaram voos por além do leito do Riacho das Pedras e a brisa fresca soprou para as nuvens de ursos e coelhos ganhando o mundo. Virou uma jovem escritora, reconhecida por seu talento no Estado da Cidade dos Lençóis das Manhãs, onde se instalava o povoado da Rua Primeira, orgulhando demais os moradores da casa terceira com gerânios nos beirais nas janelas. Todas as vezes que passeava com seu noivo Fábio...não comentava com ele...mas, tinha a mesma certeza de que o Riacho das Pedras cantava pra ela.
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